Na última quinta-feira (06), a revista Alzheimer’s Association publicou um estudo que pode apontar a verdadeira causa do Alzheimer. A pesquisa foi conduzida por cientistas norte-americanos.
Até então, acreditava-se que a doença neurodegenerativa era causada pelo acúmulo de emaranhados de proteínas tóxicas no cérebro. No entanto, o novo estudo sugere que o problema pode começar antes desse estágio. Segundo os pesquisadores, grânulos gerados pelo estresse celular podem se formar no cérebro e, ao se acumularem entre os neurônios, interrompem a comunicação entre eles e dificultam seu reparo — o que pode estar na raiz do Alzheimer.
![Pacientes com Alzheimer precisam de atenção na dieta](/media/image_bank/2021/9/pacientes-com-alzheimer-precisam-de-atencao-na-dieta.jpg.1200x0_q95_crop.webp)
A pesquisa foi baseada na revisão de estudos anteriores, analisando mudanças amplas na expressão genética associadas à doença. Os grânulos de estresse são aglomerados de proteínas e RNA formados como resposta ao estresse oxidativo, causado pelo excesso de radicais livres no organismo.
Entre os principais fatores que contribuem para o aumento dos radicais livres estão alimentação de má qualidade, tabagismo, consumo excessivo de álcool, excesso de exercícios físicos, estresse, privação de sono, doenças, infecções e o envelhecimento.
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