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Amigo de Robinho citado em caso de estupro trabalha no Instituto Neymar

Segundo o UOL, Fábio Galan é mencionado no processo como um dos acusados de estuprar uma mulher em Milão.

Um dos amigos de Robinho envolvidos na investigação italiana do estupro que resultou na prisão do ex-jogador, Fabio Galan, é funcionário do Instituto Neymar Jr. Conforme relatado em uma matéria pelo jornalista Diego Garcia, do UOL, ele participou dos 10 km da Tribuna FM em 19 de maio, representando a entidade na corrida de rua mais importante da cidade de Santos.

Galan trabalha no instituto criado por Neymar desde 2015. Além disso, é professor de educação física pela Prefeitura de São Vicente, dividindo-se entre os dois empregos. Ele é visto em alguns vídeos divulgados pela entidade nas redes sociais e é mencionado como “supervisor de atividades esportivas”.


Foto: Reprodução/ Instituto NeymarFábio Galan
Fábio Galan

Dois anos antes, segundo a Justiça Italiana, o grupo de amigos de Robinho estuprou uma mulher albanesa em Milão. No podcast ‘Os Grampos de Robinho’, Galan aparece em conversas com Robinho, dando risada da situação e xingando a vítima.

No total, seis homens são mencionados durante as investigações como os acusados pelas agressões: Robinho, Galan, Clayton Santos, Alexsandro da Silva, Rudney Gomes e Ricardo Falco. Segundo a denúncia da Justiça Italiana, “Galan, Falco, Rudney e Clayton, depois de presenciarem o ocorrido, abusaram da mesma forma da vítima, obrigando-a a praticar relações sexuais orais e vaginais”.

Em nota enviada à reportagem do UOL, o Instituto Neymar alegou que Galan trabalha no local desde 2015 e nunca foi comunicado do envolvimento com o caso. “O Sr. Fábio Galan é nosso colaborador desde o início das nossas atividades em 2015. O Instituto Projeto Neymar Júnior nunca foi comunicado do envolvimento, de qualquer espécie, do seu colaborar com o caso citado. Preservamos os direitos e privacidade de todos. Como não fomos comunicados de qualquer procedimento, respeitamos o devido processo legal e a presunção de inocência, direito fundamental de todo cidadão. Ficamos à disposição”, consta a nota.

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