O superintendente da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), Virgílio Maurício Viana, se negou a divulgar o próprio salário durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs, que investiga a atuação do terceiro setor, especialmente o uso de recursos públicos. A sessão aconteceu nesta terça-feira (12).
Virgílio Viana se comprometeu a entregar o próprio contracheque à equipe técnica da CPI, assim como o gasto com os diretores da FAS. Somente no ano de 2022, a empresa gastou R$ 13 milhões apenas com funcionários.
Questionado se os rendimentos de Viana chegavam a R$ 100 mil, o superintendente deu um riso em resposta e afirmou que não. Ele também afirmou em depoimento que durante 15 anos a organização faturou R$ 400 milhões "100% nacionais", arrecadados tanto por doações de empresas privadas como do poder público.
Em outro momento, o presidente da CPI, Plínio Valério (PSDB-AM), questionou o destino dos R$ 50 milhões obtidos pelo Fundo Amazônia captados pela ONG, a qual o superintendente da FAS não soube responder. As investigações apontam que a organização não declarou no Portal da Transparência no que usaram os recursos obtidos.
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