A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs divulgou que a organização Fundação Amazônia Sustentável (FAS), que recebe recursos do Fundo Amazônia, gastou R$ 13 milhões com 143 funcionários no ano de 2022.
Em 2021, o número foi menor, com registro de R$ 11 milhões gastos pela ONG. Esse valor corresponde tanto à remuneração, como provisões, encargos e benefícios dos funcionários. Convocado para depor na CPI nesta terça-feira (12), o superintende da FAS, Virgílio Maurício Viana, se recusou a revelar quanto ganha por mês.
Em depoimento, ele afirmou que durante 15 anos, a ONG recebeu R$ 400 milhões oriundos tanto do poder público como do setor privado. Além disso, ele se disponibilizou a entregar o seu contracheque e a folha de pagamentos com diretores à equipe técnica da CPI.
Um questionamento levantado durante a CPI foi o destino de R$ 50 milhões do Fundo Amazônia arrecadados entre os anos de 2016 e 2018, já que a FAS não informou ao Portal da Transparência o destino dos recursos.
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