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Ao menos 14 aeroportos ficam sem combustíveis no 7° dia da greve

Membros do governo devem se reunir para tentar viabilizar uma solução para o problema.

Membros do governo devem se reunir, na manhã deste domingo (27), em Brasília, a fim de discutir medidas para desobstruir as estradas interditadas pelos caminhoneiros desde a última segunda-feira (21). Hoje é o sétimo dia de manifestação contra o aumento dos combustíveis.

A Infraero divulgou uma nota informando que 14 aeroportos do país estão sem combustíveis. De acordo com a nota, estão sem autonomia de combustível os aeroportos de Carajás (PA), São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG), Ilhéus (BA), Palmas (TO), Goiânia (GO), Campina Grande (PB), Juazeiro do, Norte (CE), Recife (PE), Maceió (AL), Aracaju (SE), Vitória (ES), Petrolina (PE), Joinville (SC).


  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1Manifestação dos caminhoneiros em TeresinaManifestação dos caminhoneiros em Teresina

A administradora informa ainda que “os aeroportos estão abertos e têm condições de receber pousos e decolagens”, mas reitera que nos casos dos aeroportos que seguem sem combustível só será possível decolar “se tiverem combustível suficiente para a próxima etapa do voo”. A Infraero orienta que os passageiros entrem em contato com sua companhia aérea para saber a situação dos voos.

Às 10h, quando foi feita a última atualização no site da Infraero, de 246 voos programados, 201 seguem no horário, 17 atrasaram mais de 10 horas, 10 estão atrasados pelo menos uma hora e 18 foram cancelados. Os números são correspondentes aos voos domésticos.

Na noite de sábado (26) os ministros Sérgio Etchegoyen (Gabinete da Segurança Pública) e Raul Jungmann (Segurança pública) anunciaram que a situação “está se encaminhando para a normalidade”. O ministro Carlos Marun, da Secretaria de Governo, se reuniu ontem com o governador de São Paulo, Márcio França e com membros do movimento grevista e deve levar ao presidente algumas propostas.

Entre as propostas está o desconto de forma de 10% de forma efetiva nas bombas de diesel, além da possibilidade de prorrogação da manutenção do preço de 30 para 60 dias, além da suspensão de pedágio para eixo elevado dos caminhões.

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