A Polícia Rodoviária Federal fez a escolta de três carretas responsáveis trazer combustível para abastecer aeronaves no Aeroporto de Senador Petrônio Portella, em Teresina, na tarde desta sexta-feira (25).
De acordo com o superintendente da PRF no Piauí, Welendal Tenório, os veículos saíram de São Luís, no Maranhão, ao meio-dia e passaram por bloqueios nas cidades de Caxias-MA e em Teresina, no trecho da BR 316, na Tabuleta, mas os manifestantes não ofereceram resistência. Por volta de 15h30 as equipes chegaram a Teresina.
“Eles não estavam bloqueando a passagem, eles estavam parados ao longo do trecho e foi tranquilo com o pessoal do movimento, nós não tivemos problemas, até porque a gente escoltando, tudo dentro da legalidade, a gente não vai permitir também que pare”, ressaltou.
Segundo do superintendente, foram utilizadas três viaturas e 12 agentes que fizeram o deslocamento até a Capital do Piauí, após solicitação da Infraero. Por enquanto, a Polícia Rodoviária Federal não recebeu novos pedidos.
Caminhoneiros
O representante dos caminhoneiros Edvan Ferreira, reforçou ao GP1 que não houve qualquer resistência por parte dos manifestantes, para que os caminhões e a PRF passassem pelo bloqueio na BR 316 em Teresina. "A gente não quer conflito com nenhum tipo de força policial, nosso grupo aqui está bem orientado, a gente entende que os policiais rodoviários estão nos apoiando assim como todos os brasileiros, mas eles como instituição, eles têm que cumprir com seus deveres, acatar as ordens judiciais. Eles passaram aqui trazendo o combustível para o aeroporto de Teresina, com ordem judicial, então não oferecemos resistência, antes daqui eles ainda tiveram que passar por uns três bloqueios, já que vinham de São Luís", contou.
Aeroporto de Teresina
Na última quarta-feira (22), a Infraero havia divulgado um relatório informando que o aeroporto Senador Petrônio Portela, em Teresina, só tem combustível suficiente para abastecer as aeronaves apenas até essa quinta-feira (24) ou sexta-feira (25). A causa é a greve de caminhoneiros e os bloqueios às distribuidoras que já dura cinco dias.
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