O advogado da presidente afastada Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, anunciou nesta sexta-feira (03), que fez o encaminhamento de recurso ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, contra a redução do prazo de defesa de Dilma no processo de impeachment no Senado.
"Estamos apresentando, entre hoje e segunda, quatro recursos ao presidente do STF. Um está sendo interposto agora, sobre o prazo de alegações finais", disse José Eduardo Cardozo.
O presidente do STF, Ricardo Lewandowski assume o comando dos trabalhos no julgamento do processo de afastamento de Dilma no Senado e é agora o responsável pode receber questionamentos e recursos na comissão especial de impeachment da presidente afastada.
Cardozo disse ainda que tem o interesse de resolver rapidamente o processo, mas com direito de defesa e a atual impressão que se tem é que estão tentando “abreviar” o julgamento final a qualquer custo. "Nos pareceu claro que a questão ali havia intenção muito forte de setores de abreviar o mais possível o processo de impeachment. Nos pareceu bastante claro".
De acordo com o G1, a redução dos prazos na comissão pode antecipar já para o dia 12 de julho a votação do impeachment no Senado. Nessa fase, a comissão deve emitir parecer dizendo se a denúncia contra Dilma segue ou não para o julgamento final.
Imagem: Roberto Stuckert FilhoPresidente afastada Dilma Rousseff e seu advogado, José Eduardo Cardozo
"Estamos apresentando, entre hoje e segunda, quatro recursos ao presidente do STF. Um está sendo interposto agora, sobre o prazo de alegações finais", disse José Eduardo Cardozo.
O presidente do STF, Ricardo Lewandowski assume o comando dos trabalhos no julgamento do processo de afastamento de Dilma no Senado e é agora o responsável pode receber questionamentos e recursos na comissão especial de impeachment da presidente afastada.
Cardozo disse ainda que tem o interesse de resolver rapidamente o processo, mas com direito de defesa e a atual impressão que se tem é que estão tentando “abreviar” o julgamento final a qualquer custo. "Nos pareceu claro que a questão ali havia intenção muito forte de setores de abreviar o mais possível o processo de impeachment. Nos pareceu bastante claro".
De acordo com o G1, a redução dos prazos na comissão pode antecipar já para o dia 12 de julho a votação do impeachment no Senado. Nessa fase, a comissão deve emitir parecer dizendo se a denúncia contra Dilma segue ou não para o julgamento final.
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