*Júlio César Cardoso
Coisas do arco da velha. O presidente interino da Câmara tenta anular a sessão do impeachment, ocorrida em 17/04, ao acatar pedido do Advogado-Geral da União, Eduardo Cardozo. Mas com galhardia o presidente do Senado, Renan Calheiros, na data de hoje (09), refutou de plano o ofício recebido da Câmara e deu prosseguimento ao exame da matéria de impeachment.
O Brasil merece respeito. O Parlamento não pode ser objeto de manobra de facções políticas mais interessadas na defesa de seus interesses. Estão querendo brincar com a democracia. É flagrante o trio burlesco do Senado, Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Lindebergh Farias (PT-RJ), em seus shows de contorcionismo para impedir ou procrastinar o processo de impeachment de Dilma Rousseff.
O estado democrático de direito tem que ser respeitado. As decisões aclamadas pela maioria de seus parlamentares, com fundamento na Constituição e em regulamentos internos do Congresso, não podem ser ignoradas e nem ser objeto de nulidades.
Neste país ainda vigora a plenitude da observância da Constituição, das normas e das decisões do Congresso, como apanágio indispensável e orientador da normalidade democrática em contraposição ao ambiente de anarquia e de anomia.
A decisão da Câmara Federal, por ampla maioria de 367 deputados a favor do impeachment, foi constitucional, obedeceu aos ritos dos regulamentos internos da Casa e respaldada por decisão do STF, o qual impugnou manobra do governo em tentar impedir que o então presidente, Eduardo Cunha, presidisse a histórica sessão da Câmara.
O advogado-geral da União, Eduardo Cardozo, desesperado, tenta de todas as formas se agarrar em algum tronco - boiando no dilúvio que se abateu sobre Dilma Rousseff - na vã tentativa de salvar o mandato da presidente. E de maneira quixotesca se lança contra os moinhos da democracia, da moralidade e da Casa Legislativa Federal, com objetivos não republicanos de denegrir o resultado chancelado por 367 representantes do povo.
Ora, a decisão da Câmara, proclamada de forma legítima e respaldada pelo STF, que indeferiu pedidos de partidos da base do governo para impedir o julgamento do impeachment, não pode ser questionada ou impugnada.
Assim, causa perplexidade a tresloucada decisão do emergente presidente interino da Câmara Federal, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), um ilustre desconhecido e apagado parlamentar que passou a constar da história dos políticos mambembes por afrontar o país com a despropositada e irracional decisão de anular a sessão da Câmara, que aprovou o impeachment de Dilma Rousseff. Esse parlamentar tem que ser expulso do PP, bem como ter o seu mandato cassado.
*Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC
Imagem: DivulgaçãoJúlio César Cardoso
Coisas do arco da velha. O presidente interino da Câmara tenta anular a sessão do impeachment, ocorrida em 17/04, ao acatar pedido do Advogado-Geral da União, Eduardo Cardozo. Mas com galhardia o presidente do Senado, Renan Calheiros, na data de hoje (09), refutou de plano o ofício recebido da Câmara e deu prosseguimento ao exame da matéria de impeachment.
O Brasil merece respeito. O Parlamento não pode ser objeto de manobra de facções políticas mais interessadas na defesa de seus interesses. Estão querendo brincar com a democracia. É flagrante o trio burlesco do Senado, Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Lindebergh Farias (PT-RJ), em seus shows de contorcionismo para impedir ou procrastinar o processo de impeachment de Dilma Rousseff.
O estado democrático de direito tem que ser respeitado. As decisões aclamadas pela maioria de seus parlamentares, com fundamento na Constituição e em regulamentos internos do Congresso, não podem ser ignoradas e nem ser objeto de nulidades.
Neste país ainda vigora a plenitude da observância da Constituição, das normas e das decisões do Congresso, como apanágio indispensável e orientador da normalidade democrática em contraposição ao ambiente de anarquia e de anomia.
A decisão da Câmara Federal, por ampla maioria de 367 deputados a favor do impeachment, foi constitucional, obedeceu aos ritos dos regulamentos internos da Casa e respaldada por decisão do STF, o qual impugnou manobra do governo em tentar impedir que o então presidente, Eduardo Cunha, presidisse a histórica sessão da Câmara.
O advogado-geral da União, Eduardo Cardozo, desesperado, tenta de todas as formas se agarrar em algum tronco - boiando no dilúvio que se abateu sobre Dilma Rousseff - na vã tentativa de salvar o mandato da presidente. E de maneira quixotesca se lança contra os moinhos da democracia, da moralidade e da Casa Legislativa Federal, com objetivos não republicanos de denegrir o resultado chancelado por 367 representantes do povo.
Ora, a decisão da Câmara, proclamada de forma legítima e respaldada pelo STF, que indeferiu pedidos de partidos da base do governo para impedir o julgamento do impeachment, não pode ser questionada ou impugnada.
Assim, causa perplexidade a tresloucada decisão do emergente presidente interino da Câmara Federal, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), um ilustre desconhecido e apagado parlamentar que passou a constar da história dos políticos mambembes por afrontar o país com a despropositada e irracional decisão de anular a sessão da Câmara, que aprovou o impeachment de Dilma Rousseff. Esse parlamentar tem que ser expulso do PP, bem como ter o seu mandato cassado.
*Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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