*Deusval Lacerda de Moraes
É um novo livro com assuntos passados. Ou seja, encontra-se publicado meu segundo livro intitulado O Piauí na Inércia do Desenvolvimento que reúne uma coletânea de 175 artigos publicados em jornais e portais de Teresina e do interior do Piauí, que retrata basicamente a ação governamental do Estado do Piauí no período 2010-2014, e cujas políticas públicas ficaram extremamente abaixo da média das promessas alardeadas e das expectativas dos piauienses.
Como se vivenciou, foi fase em que se cometeu sem-número de deslizes públicos que renegou o projeto político-administrativo para a construção de um estado membro moderno e com o setor público voltado deliberadamente para o bem comum. Foi ainda ciclo governativo em que o Piauí ficou na inércia do desenvolvimento, pois o Estado voltou a ter o pior Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e contraiu o terceiro endividamento nacional, além da aversão ao progresso industrial.
Ainda foi período marcado pela subserviência política – a quase totalidade dos parlamentares hipotecou irrestrito apoio -, descoordenação administrativa, estagnação econômica, inação social e obras inacabadas. Pois, dessa forma, a política do Piauí se distanciou de atingir o padrão de soberania governamental exigido para a promoção do bem-estar geral.
Assim posto, o livro traz artigos que cristalizam o que o Piauí poderia ser no contexto do crescimento estadual e que em razão do seu açambarcamento para o aproveitamento político e refestelamento de palacianos só contribuiu para o seu atraso. Pois na política de dias melhores para os piauienses deu-se basicamente o contrário, a antítese, a antipolítica, na fórmula lampedusiana, qual seja, de que algo deve mudar para que tudo continue como está.
Ao contrário do que alguns entendem, o Estado sofreu reveses e algumas diretrizes governamentais contribuíram para a sua decadência, omissão, culto à personalidade, quando certas autoridades públicas deveriam, na verdade, resgatar o seu indeclinável papel, pelo motivo de governo ser o conjunto de poderes e órgãos constitucionais, o complexo de funções estatais básicas e a condição política dos negócios públicos.
Em face disso, os tais governos nos inspirou a elaborar artigos retratados na obra, com fatos sobejamente comprovados, para não caírem no esquecimento dos futuros governantes do Piauí e com o intuito de preservar o Estado Democrático de Direito, que tem as premissas básicas a salvaguarda dos direitos fundamentais e sociais da pessoa humana, garantia da cidadania, probidade administrativa e exercício pleno da democracia.
Por fim, há que diga que uma fotografia vale por mil palavras. Às vezes, ocorre de valer até mais. Pois as quatro fotografias de malversação dos recursos públicos que ilustram a capa do livro não valem somente quatro mil palavras, mas mais das cem mil palavras grafadas na obra, por lhe darem autenticidade, legitimidade, credibilidade, enfim, por todos os fatos nela contextualizados serem também rigorosamente de acordo com a verdade. Boa leitura!
*Deusval Lacerda de Moraes é Economista
Imagem: GP1Deusval Lacerda
É um novo livro com assuntos passados. Ou seja, encontra-se publicado meu segundo livro intitulado O Piauí na Inércia do Desenvolvimento que reúne uma coletânea de 175 artigos publicados em jornais e portais de Teresina e do interior do Piauí, que retrata basicamente a ação governamental do Estado do Piauí no período 2010-2014, e cujas políticas públicas ficaram extremamente abaixo da média das promessas alardeadas e das expectativas dos piauienses.
Como se vivenciou, foi fase em que se cometeu sem-número de deslizes públicos que renegou o projeto político-administrativo para a construção de um estado membro moderno e com o setor público voltado deliberadamente para o bem comum. Foi ainda ciclo governativo em que o Piauí ficou na inércia do desenvolvimento, pois o Estado voltou a ter o pior Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e contraiu o terceiro endividamento nacional, além da aversão ao progresso industrial.
Ainda foi período marcado pela subserviência política – a quase totalidade dos parlamentares hipotecou irrestrito apoio -, descoordenação administrativa, estagnação econômica, inação social e obras inacabadas. Pois, dessa forma, a política do Piauí se distanciou de atingir o padrão de soberania governamental exigido para a promoção do bem-estar geral.
Assim posto, o livro traz artigos que cristalizam o que o Piauí poderia ser no contexto do crescimento estadual e que em razão do seu açambarcamento para o aproveitamento político e refestelamento de palacianos só contribuiu para o seu atraso. Pois na política de dias melhores para os piauienses deu-se basicamente o contrário, a antítese, a antipolítica, na fórmula lampedusiana, qual seja, de que algo deve mudar para que tudo continue como está.
Ao contrário do que alguns entendem, o Estado sofreu reveses e algumas diretrizes governamentais contribuíram para a sua decadência, omissão, culto à personalidade, quando certas autoridades públicas deveriam, na verdade, resgatar o seu indeclinável papel, pelo motivo de governo ser o conjunto de poderes e órgãos constitucionais, o complexo de funções estatais básicas e a condição política dos negócios públicos.
Em face disso, os tais governos nos inspirou a elaborar artigos retratados na obra, com fatos sobejamente comprovados, para não caírem no esquecimento dos futuros governantes do Piauí e com o intuito de preservar o Estado Democrático de Direito, que tem as premissas básicas a salvaguarda dos direitos fundamentais e sociais da pessoa humana, garantia da cidadania, probidade administrativa e exercício pleno da democracia.
Por fim, há que diga que uma fotografia vale por mil palavras. Às vezes, ocorre de valer até mais. Pois as quatro fotografias de malversação dos recursos públicos que ilustram a capa do livro não valem somente quatro mil palavras, mas mais das cem mil palavras grafadas na obra, por lhe darem autenticidade, legitimidade, credibilidade, enfim, por todos os fatos nela contextualizados serem também rigorosamente de acordo com a verdade. Boa leitura!
*Deusval Lacerda de Moraes é Economista
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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