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Colunista Brunno Suênio
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Justiça mantém prisão de cadeirante presa durante operação do DRACO em Teresina

Ela é apontada por comandar o comércio ilegal de tráfico de drogas em boca de fumo na Vila Jerusalém.

A Justiça manteve a prisão de uma mulher identificada como Maria Lúcia de Sousa Filha, alvo de uma operação do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) deflagrada nessa terça-feira (11), na zona sul de Teresina. Maria Lúcia, que é cadeirante, é apontada pela Polícia Civil como responsável por comandar uma boca de fumo na Vila Jerusalém, zona sul de Teresina, área de atuação do Bonde dos 40.

No momento de sua prisão, os policiais realizavam buscas no imóvel em que a Maria Lúcia reside, juntamente com os filhos, já conhecidos da polícia, quando as equipes do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) verificaram que havia um mandado de prisão em seu desfavor.

Foto: Lucas Dias/GP1Policiais do DRACO durante operação
Policiais do DRACO durante operação

Para a autoridade policial, responsável pela prisão, “Lúcia é uma figura conhecida das autoridades de segurança pública e já havia sido alvo de diversas medidas judiciais, incluindo mandados de busca e apreensão e prisão. Ela e seus dois filhos estão envolvidos com atividades criminosas, especialmente o tráfico de entorpecentes. Um dos filhos está preso no sistema penitenciário, enquanto o outro segue em liberdade. Apesar de estar com um mandado de prisão em aberto, Lúcia continuava a coordenar as atividades ilícitas, mesmo sendo cadeirante, o que não impediu sua atuação no comando do tráfico na região”.

Na decisão, a Justiça considerou a prática reiterada da ação delituosa da investigada, contra a qual já possui sentença condenatória e ainda assim, estando em liberdade, voltou a delinquir, havendo a necessidade de se adotar medida cautelar correspondente.

Rapidinhas

Pedido de prisão do acusado de matar idoso está nas mãos da Justiça

A apreciação da representação pela prisão de Gilmar Carvalho Rocha, assassino confesso do idoso Raimundo Nonato da Silva, 69 anos, está nas mãos do judiciário. O pedido foi protocolado pela autoridade policial na última segunda-feira (10) e até o momento não há decisão pelo deferimento ou indeferimento da medida cautelar.

Acusado se apresentou na Central da Flagrantes e foi liberado

Pouco mais de 24 horas depois de cometar o homicídio contra Raimundo Nonato, familiares de Gilmar Rocha acionaram a Polícia Militar, a pedido dele, e se entregou no município de Lagoa Alegre, distante 87km de Teresina.

Foto: Brunno Suênio/GP1Gilmar Carvalho Rocha sendo conduzido para a Central de Flagrantes de Teresina
Gilmar Carvalho Rocha sendo conduzido para a Central de Flagrantes de Teresina

Na Central de Flagrantes, ele alegou legítima defesa e por não haver nenhuma decisão que determinasse sua prisão, Gilmar Carvalho Rocha acabou sendo liberado pela autoridade policial de plantão.

O caso permanece sob investigação do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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