Por Zózimo Tavares
Como chamou nove deputados para seu secretariado, Wellington Dias não aceita que qualquer um deles falte com o governo na eleição da Assembleia. Isto é, ou os deputados-secretários votam na candidatura do deputado Fábio Novo ou passam a ser considerados, desde já, como oposição.
Para não deixar dúvida sobre a sua decisão de separar o joio do trigo, o governo exigiu que os deputados sobre os quais deposita desconfiança desfilem pela televisão, nestes últimos dias de campanha, declarando o seu voto no candidato do PT.
Há quem diga que a pressão do governador em cima dos aliados está funcionando. Diante dela, o deputado Fábio Novo já teria os votos necessários para vencer o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho (PMDB).
Mas não foi só Wellington Dias que arregaçou as mangas na campanha para eleger o novo presidente da Assembleia. O prefeito Firmino Filho, novo aliado do governador, também entrou para valer na campanha. E está jogando duro. No final de semana, ele teve uma conversa tensa com o presidente regional do PSDB, deputado Marden Menezes.
O parlamentar tucano está inclinado a votar na reeleição de Themístocles Filho. Como o governador, Firmino também não aceita voto contra Fábio Novo. O PSDB tem três votos na Assembleia: um é o do novo deputado Firmino Paulo, sobrinho do prefeito; outro é de Marden e o terceiro é o do deputado Luciano Nunes.
Firmino considera uma desfeita um deputado do PSDB não fechar com ele na eleição da Mesa da Assembleia. Mas não entende que seja um disparate um tucano ser obrigado a votar em um petista. E talvez não entenda isso justamente porque, em nome da governabilidade, o prefeito tem se notabilizado como adesista a todos os governadores.
Imagem: George GianniPrefeito Firmino Filho
As últimas movimentações em torno da eleição da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa indicam que o processo não deixará pedra sobre pedra. No meio da semana, o governador Wellington Dias entrou de corpo e calma na campanha, chamando os deputados da base aliada para conversas de pé de ouvido no Palácio de Karnak.Como chamou nove deputados para seu secretariado, Wellington Dias não aceita que qualquer um deles falte com o governo na eleição da Assembleia. Isto é, ou os deputados-secretários votam na candidatura do deputado Fábio Novo ou passam a ser considerados, desde já, como oposição.
Para não deixar dúvida sobre a sua decisão de separar o joio do trigo, o governo exigiu que os deputados sobre os quais deposita desconfiança desfilem pela televisão, nestes últimos dias de campanha, declarando o seu voto no candidato do PT.
Há quem diga que a pressão do governador em cima dos aliados está funcionando. Diante dela, o deputado Fábio Novo já teria os votos necessários para vencer o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho (PMDB).
Mas não foi só Wellington Dias que arregaçou as mangas na campanha para eleger o novo presidente da Assembleia. O prefeito Firmino Filho, novo aliado do governador, também entrou para valer na campanha. E está jogando duro. No final de semana, ele teve uma conversa tensa com o presidente regional do PSDB, deputado Marden Menezes.
O parlamentar tucano está inclinado a votar na reeleição de Themístocles Filho. Como o governador, Firmino também não aceita voto contra Fábio Novo. O PSDB tem três votos na Assembleia: um é o do novo deputado Firmino Paulo, sobrinho do prefeito; outro é de Marden e o terceiro é o do deputado Luciano Nunes.
Firmino considera uma desfeita um deputado do PSDB não fechar com ele na eleição da Mesa da Assembleia. Mas não entende que seja um disparate um tucano ser obrigado a votar em um petista. E talvez não entenda isso justamente porque, em nome da governabilidade, o prefeito tem se notabilizado como adesista a todos os governadores.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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