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*Por Josenildo Melo

O Brasil vive um momento de análise minucioso de cenário. As forças que realmente acreditam e conduzem a política nacional estão de olho constante e diário na movimentação dos cenários. Pode está redondamente enganado quem confia apenas na falácia enganadora de condução populista; política é algo sério; podem não gostar mais quem comanda o país são as nuances e entendimentos políticos orquestrados por quem de fato comanda o país. O jogo de interesses é maior do que alguns chegam a imaginar.
Imagem: DivulgaçãoJornalista Josenildo Melo(Imagem:Divulgação)Jornalista Josenildo Melo

O que é uma análise? Significado de análise: s.f. Ação ou efeito de analisar ou analisar-se: análise de um projeto. Exame detalhado de cada seção que compõe um todo, buscando compreender tudo aquilo que o caracteriza: análise da metodologia do projeto. Comentário avaliativo ou crítico que busca entender ou descrever alguma coisa. Filosofia. Método de pensamento que se baseia na divisão de um problema em partes simplificadas para melhor compreendê-lo. Topologia. Divisão da matemática que examina as propriedades das funções. s.f. Psicanálise. Freud. Teoria da alma ou da psique. Metodologia terapêutica, elaborada por Freud, que examina o teor inconsciente das palavras, atos e/ou concepções imaginativas de um ser, baseando-se nas relações livres e na transferência. (Etm. do grego: análysis). Análises de cenários começam a permeiar as mentes e corações de quem tem muito a investir e deseja sempre retorno garantido neste país! O retorno sempre tem que está devidamente assegurado e garantido! Política é um “negócio”.

O que é um cenário? Significado de cenário: s.m. Decoração adequada a uma cena que se desenvolve no teatro. O teatro político está devidamente orquestrado, armado, diariamente sendo construído e ninguém jamais conteve essas artimanhas meticulosamente traçadas; não vai adiantar desespero e muito menos tentar fazer de tudo pra tentar impedir, pois é assim que há muitos séculos a banda toca neste mundo criado por Deus. Política é algo sério e quando os acontecimentos surgem pessoas simplesmente pensam logo: porque aconteceu isso comigo? Tudo na vida tem o momento certo de recuar, de perceber que chegou a hora de passar a oportunidade a outros. Surge no BRASIL um verdadeiro sentimento comprovado em pesquisas internas de desejo de mudança de rumo, de fatos e acontecimentos. O Estado brasileiro que mais incorpora a contemporaneidade que vive o cenário brasileiro é o Rio Grande do Sul; no rio grande os eleitores apenas dão chances a uma pessoa duas vezes! Depois de acreditarem por duas vezes em alguém; os gaúchos cuidam logo de renovar! Política é, sobretudo o bem da coletividade.

Segundo o Jornalista da Folha de São Paulo Hélio Schwartsman discutindo a importância das campanhas eleitorais; uma corrente de cientistas políticos sustenta que elas são bem menos decisivas do que apregoam marqueteiros e jornalistas. Os argumentos que eles apresentam merecem consideração.

Nos EUA, onde a série democrática é ininterrupta desde o século 18, tendo permitido um considerável acúmulo de dados, pesquisadores desenvolveram vários modelos de previsão eleitoral que são bastante consistentes. Não estamos falando apenas em indicar quem vencerá; o que é relativamente fácil num sistema bipartidário, mas de cravar os números da votação com grande antecipação e boa margem de acerto.

E há modelos para todos os gostos, desde o minimalista “pão e paz”, desenvolvido por Douglas Hibbs, que se vale apenas do aumento da renda per capita e do índice de baixas militares dos EUA em conflitos internacionais, até as análises de Nate Silver que fazem um “pot-pourri” de indicadores e métodos.

E o fato de esses modelos funcionarem razoavelmente bem leva a um paradoxo. Como bem colocou Andrew Gelman, se os votos são tão previsíveis, por que as pesquisas variam tanto? Para Gelman, enquanto o eleitor se informa sobre a disputa (o que ocorre em geral durante a campanha), ele dá suas rateadas, desencadeando as gangorras registradas pelas sondagens.

Isso significa que devemos aposentar as campanhas? Eu não iria tão longe. Em eleições apertadas diz o brilhante amigo Jornalista Hélio Schwartsman, como parece que será a nossa, incidentes de campanha podem fazer toda a diferença. Acha ele, contudo, que sua importância apenas relativa é um bom argumento para que tentemos barateá-las substancialmente. Elas hoje servem muito mais ao interesse de financiadores, marqueteiros e mídia do que ao dos eleitores.

Quem começa a cantar vitória antecipada é bom ficar de olho nos cenários, pois em se tratando de Brasil tudo é possível. Política é algo sério e não é algo meramente fruto do querer! Em política querer não é simplesmente PODER! A vida política tem que passar pelo crivo e aval das grandes Instituições!


*Josenildo Melo é Jornalista

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