*Deusval Lacerda de Moraes
Com relação à aliança do senador Wellington Dias (PT) com o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) é importante se esclarecer alguns fatos. Até o reino mineral sabe que o Partido dos Trabalhadores (PT) e o PTB estão irmanados para marcharem juntos nas eleições de 2014. Isso é caminho sem volta, arrisco-me a dizer. E só não sabe quem não quer saber ou quem eleitoralmente não é vantajoso saber, mas é fato consumado. E o que é melhor, está constatado, através de pesquisas internas, que a chapa majoritária do trabalho apresenta condições eleitorais extremamente favoráveis para sufragar qualquer chapa eventualmente formulada, ou seja, prevalecendo a hegemonia do trabalhismo com o trabalhadorismo.
Agora, não se pode negar que na política doméstica piauiense de vez em quando aparecem fatos prosaicos, às vezes até extravagantes. Faz parte do nosso DNA político, talvez pelas dificuldades de afirmação próprias de alguns do meio. E alguns governantes quando estão vulneráveis politicamente tiram proveito disso, em nome de suposta habilidade política ou de falso fortalecimento da governabilidade. Mas, no fundo, não se sobressaem eleitoralmente, porque no momento certo a realidade aflora e as fragilidades desses espertalhões se evidenciam na etapa mais crucial do processo eleitoral, qual seja, na apuração dos votos.
No Piauí, atualmente, vivencia-se certo estranhismo político pela inapetência do mandatário do Estado em encarar a realidade dos fatos. Por realizar governo estanque, inerte, que privilegiou a própria família em detrimento da família piauiense, está meio desencorajado para enfrentar os solavancos dos estertores do mandato. Pois mesmo o senador petista o abandonando e o PSB entregando os cargos à presidente Dilma no plano nacional, acenou para o presidente regional do PT para deixar os seus partidários no governo. E por uma razão muito simples: senão escancararia de vez o definhamento da sua governabilidade por ter de dividir o vácuo administrativo que causaria com a saída dos petistas com quem não camuflaria o seu ocaso governativo e, com isso, ainda tenta dissimular pretenso fortalecimento político-eleitoral.
Por tudo isso, o título da matéria “Assis Carvalho diz que PT vai fazer campanha contra Wilson”, é verdade. Como também é verdade o teor da mesma matéria quando Assis diz: “O PT do Piauí, apesar de permanecer com os cargos no Governo, vai apoiar a campanha de reeleição do senador João Vicente Claudino (PTB) contra o governador Wilson Martins (PSB) nas eleições do ano que vem (e Wilson Martins foi avisado na sua viagem do dia 6 de agosto a Brasília). Nós temos um projeto definido para 2014, e o governador tem manifestado a posição de não nos apoiar” (Jornal Diário do Povo de 34 de setembro de 2013). Basta agora o governador cumprir com a palavra dita em 21 de junho nos festejos de São João do Piauí que era a vez da candidatura oficial do PMDB.
*Deusval Lacerda de Moraes
Pós-Graduado em Direito
Com relação à aliança do senador Wellington Dias (PT) com o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) é importante se esclarecer alguns fatos. Até o reino mineral sabe que o Partido dos Trabalhadores (PT) e o PTB estão irmanados para marcharem juntos nas eleições de 2014. Isso é caminho sem volta, arrisco-me a dizer. E só não sabe quem não quer saber ou quem eleitoralmente não é vantajoso saber, mas é fato consumado. E o que é melhor, está constatado, através de pesquisas internas, que a chapa majoritária do trabalho apresenta condições eleitorais extremamente favoráveis para sufragar qualquer chapa eventualmente formulada, ou seja, prevalecendo a hegemonia do trabalhismo com o trabalhadorismo.
Agora, não se pode negar que na política doméstica piauiense de vez em quando aparecem fatos prosaicos, às vezes até extravagantes. Faz parte do nosso DNA político, talvez pelas dificuldades de afirmação próprias de alguns do meio. E alguns governantes quando estão vulneráveis politicamente tiram proveito disso, em nome de suposta habilidade política ou de falso fortalecimento da governabilidade. Mas, no fundo, não se sobressaem eleitoralmente, porque no momento certo a realidade aflora e as fragilidades desses espertalhões se evidenciam na etapa mais crucial do processo eleitoral, qual seja, na apuração dos votos.
No Piauí, atualmente, vivencia-se certo estranhismo político pela inapetência do mandatário do Estado em encarar a realidade dos fatos. Por realizar governo estanque, inerte, que privilegiou a própria família em detrimento da família piauiense, está meio desencorajado para enfrentar os solavancos dos estertores do mandato. Pois mesmo o senador petista o abandonando e o PSB entregando os cargos à presidente Dilma no plano nacional, acenou para o presidente regional do PT para deixar os seus partidários no governo. E por uma razão muito simples: senão escancararia de vez o definhamento da sua governabilidade por ter de dividir o vácuo administrativo que causaria com a saída dos petistas com quem não camuflaria o seu ocaso governativo e, com isso, ainda tenta dissimular pretenso fortalecimento político-eleitoral.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Wellington Dias
Mas é tática da política varejista, do desafogo. É método de governo em desmonte, que foi consumido pelo comodismo. Para ser mais claro, ficou na troca de figurinhas do Poder Executivo com o Poder Legislativo. Por exemplo, no começo deste ano, o senador Ciro Nogueira (PP) abandonou o Palácio do Karnak ao entregar a chefia da AGESPISA, demonstrando arrependimento por ter feito parte do governo. E rápido no gatilho, o governador atraiu para as hostes governistas o deputado Edson Ferreira, na Secretaria de Mineração, e o deputado Nerinho, na Secretaria de Turismo. E já faziam parte da governança os parlamentares Wilson Brandão, Governo, Henrique Rebelo, Justiça, João Madison, Ouvidoria-Geral, Warton Santos, Desenvolvimento Econômico, Merlong Solano, Cidades, Robert Rios, Segurança, Ubiraci Carvalho, Defesa Civil. Além dos auxiliares diretos com filhos na Assembleia Legislativa e vice-versa. Imagem: DivulgaçãoCiro Nogueira
Desta vez, está se socorrendo da continuidade petista na administração. E assim empurra politicamente com a barriga o governo. Mas independentemente disso, a verdade é cristalina: o PT está superfeliz com o casamento com o PTB. E o senador Wellington Dias, hoje, desfruta de quase 50% das intenções de votos dos piauienses para governar pela terceira vez o Estado, portanto superando qualquer tentativa de isolamento para triunfar, como disse Wellington Dias que procurou o PTB e o PP em entrevista de 27/9/2013. E o senador João Vicente está em vertiginoso crescimento para se reeleger, em razão da sua responsabilidade no mandato e honestidade pública. O resto é arenga dos que se achavam “reis da cocada preta”. Por tudo isso, o título da matéria “Assis Carvalho diz que PT vai fazer campanha contra Wilson”, é verdade. Como também é verdade o teor da mesma matéria quando Assis diz: “O PT do Piauí, apesar de permanecer com os cargos no Governo, vai apoiar a campanha de reeleição do senador João Vicente Claudino (PTB) contra o governador Wilson Martins (PSB) nas eleições do ano que vem (e Wilson Martins foi avisado na sua viagem do dia 6 de agosto a Brasília). Nós temos um projeto definido para 2014, e o governador tem manifestado a posição de não nos apoiar” (Jornal Diário do Povo de 34 de setembro de 2013). Basta agora o governador cumprir com a palavra dita em 21 de junho nos festejos de São João do Piauí que era a vez da candidatura oficial do PMDB.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Senador João Vicente Claudino
Assim, o senador Wellington Dias e os petebistas estão convivendo em ambiente sadio, onde reinam a paz, a concórdia e os ideais para um futuro promissor, como também disposição ímpar para a disputa saudável em 2014, somando-se a receptividade dos companheiros petistas e dos novos coligados que estão lhes apoiando efusivamente em todos os quadrantes do Estado. E sem atritos, disse-me-disse, mexericos, por emanar só alegria e vibração. Diferentemente dos governistas que, depois do adeus indígena, nunca mais foi reencontrado o humor nos seus caciques. Dessa forma, pode-se afirmar categoricamente que os petebistas estão em perfeita harmonia com os petistas para empreenderem também o engrandecimento do Estado. *Deusval Lacerda de Moraes
Pós-Graduado em Direito
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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