*Por Júlio César Cardoso
As pastas dos governos deveriam ser exercidas por cidadãos apolíticos, por técnicos, por meritocracia. Os políticos chafurdam, malbaratam, malversam as administrações públicas, cometem prejuízos ao erário e ao contribuinte, e ao final não são chamados à responsabilidade para pagar por seus erros. Numa empresa privada, seriam processados por seus cotistas ou acionistas. Por isso, a diferença positiva na gestão privada sem matiz partidário.
É muito difícil qualquer governo nacional presidir o país sem autonomia se ele fica atrelado ao fisiologismo espúrio dos partidos de apoio, que exigem a sua fatia na repartição do bolo administrativo. Ora, os partidos políticos têm que atuar é junto ao Parlamento para fazer as leis do país, fiscalizar os governos etc. Quando os partidos têm interesses na administração governamental é porque nutrem obter vantagens (ilícitas) ou pavimentar caminhos para obsequiar cupinchas ou realizar outros objetivos solertes. E a comprovação da atuação negativa de administrações essencialmente políticas é hoje de conhecimento da nação pelos inúmeros casos publicados pela imprensa envolvendo figuras políticas em gestões fraudulentas.
Assim, o país é sufocado por interesses solertes, espúrios e imorais dos partidos políticos, que não deixam os governos trabalharem em prol de sua sociedade, porque exigem participação no bolo. E isso custa muito caro à nação, por exemplo, como os gastos de cargos comissionados para atender às exigências políticas. Agora mesmo, a presidente da República fez alteração em ministérios para conciliar os ímpetos partidários.
Tem que surgir um governo, corajoso, que rompa com a dependência partidária de indicações dos membros governamentais. Se o governo for sabotado no Congresso, que conclame a sociedade para cobrar decência do Parlamento. Por outro lado, a sociedade eleitoral brasileira tem que esquecer as divergências partidárias e buscar o caminho da união para dar sustentação ao governo que deseja trabalhar com seriedade, seja ele do PT, PMDB, PSDB etc. Como está não pode continuar. O eleitor nacional não pode torcer por um partido ou governo como se fosse um time de futebol.
*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
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Imagem: GP1Júlio César Cardoso
As pastas dos governos deveriam ser exercidas por cidadãos apolíticos, por técnicos, por meritocracia. Os políticos chafurdam, malbaratam, malversam as administrações públicas, cometem prejuízos ao erário e ao contribuinte, e ao final não são chamados à responsabilidade para pagar por seus erros. Numa empresa privada, seriam processados por seus cotistas ou acionistas. Por isso, a diferença positiva na gestão privada sem matiz partidário.
É muito difícil qualquer governo nacional presidir o país sem autonomia se ele fica atrelado ao fisiologismo espúrio dos partidos de apoio, que exigem a sua fatia na repartição do bolo administrativo. Ora, os partidos políticos têm que atuar é junto ao Parlamento para fazer as leis do país, fiscalizar os governos etc. Quando os partidos têm interesses na administração governamental é porque nutrem obter vantagens (ilícitas) ou pavimentar caminhos para obsequiar cupinchas ou realizar outros objetivos solertes. E a comprovação da atuação negativa de administrações essencialmente políticas é hoje de conhecimento da nação pelos inúmeros casos publicados pela imprensa envolvendo figuras políticas em gestões fraudulentas.
Assim, o país é sufocado por interesses solertes, espúrios e imorais dos partidos políticos, que não deixam os governos trabalharem em prol de sua sociedade, porque exigem participação no bolo. E isso custa muito caro à nação, por exemplo, como os gastos de cargos comissionados para atender às exigências políticas. Agora mesmo, a presidente da República fez alteração em ministérios para conciliar os ímpetos partidários.
Tem que surgir um governo, corajoso, que rompa com a dependência partidária de indicações dos membros governamentais. Se o governo for sabotado no Congresso, que conclame a sociedade para cobrar decência do Parlamento. Por outro lado, a sociedade eleitoral brasileira tem que esquecer as divergências partidárias e buscar o caminho da união para dar sustentação ao governo que deseja trabalhar com seriedade, seja ele do PT, PMDB, PSDB etc. Como está não pode continuar. O eleitor nacional não pode torcer por um partido ou governo como se fosse um time de futebol.
*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
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*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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