Júlio César Cardoso *
O reizinho não quer perder a coroa; ainda não acordou de seu sono patológico de presidente da República; está comedo do resultado do mensalão, por que será (?); não sabe o que fazer em casa e deve incomodar muito a sua mulher; demonstra andar muito perdido sem a companhia de um microfone da época sindical; e agora perdeu o senso de vez querendo bagunçar a Suprema Corte. Calma reizinho, calma!
Triste Lula, deveria - para não ser ridicularizado - procurar um curso de madureza e depois tentar fazer um vestibular, quem sabe com os privilégios das cotas ele fosse beneficiado a sentar-se num banco universitário para descolar o seu canudo redentor?
Mas o ex-presidente está impaciente ante a proximidade de julgamento do mensalão no STF. Se ele e seus protegidos políticos não têm culpa em cartório, não deveria imiscuir-se nos trabalhos daquela corte.
Neste momento, os recalcitrantes soldadinhos do PT devem estar perfilados e de prontidão para defender o seu chefe mor, Lula da Silva, depois da publicação da reportagem da revista Veja, abordando o encontro do Lula, ocorrido em 26 de abril, no escritório do ex-ministro Nelson Jobim, com a presença do anfitrião e do ministro do STF Gilmar Mendes, em que coisas do arco da velha foram tratadas de forma indecorosa pelo o ex-presidente da República.
Não é a toa que insinuações preliminares foram arquitetadas pelo PT para interferir no julgamento do mensalão. Vejam, até hoje o partido fez de tudo para interferir no julgamento do STF. Indicou o corrupto, deputado João Paulo Cunha (PT/SP), para presidência da CCJ, da Câmera Federal. Indicou o outro corrupto, ex-deputado José Genoino, para o ministério da Defesa, assessorando o ex-político de toga Nelson Jobim. Indicou o ex-advogado do PT, Dias Toffoli, para o STF. Indicou o advogado do PT e do Lula, Márcio Thomaz Bastos, para o Ministério da Justiça, e hoje ele é um agente duplo, ou seja, advoga no público e no privado, com a chave dos segredos da República.
E não é nenhuma surpresa saber que o ex-presidente Lula tenta desesperadamente – como se fosse um todo-poderoso – interferir na seriedade de nossa suprema corte ao ponderar ao ministro Gilmar Mendes a inconveniência de julgar esse processo agora, o que representaria a prescrição de muitos crimes. Vejam a indignação do ministro Mendes: “Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula”.
Essa falta de ética e de decoro já era conhecida do ex-presidente Lula. Leiam a manifestação do ministro Ayres Brito, presidente do STF, que recebeu um convite do Lula para jantar: “Confesso que, depois que conversei com Gilmar, acendeu uma luz amarela, mas eu mesmo tratei de apagá-la.” E o ministro Celso de Mello, o decano do STF, assim se manifestou: “Se Lula ainda fosse presidente comportamento seria passível de impeachment. Tentar interferir dessa maneira em um julgamento do STF é inaceitável e indecoroso. Rompe todos os limites da ética. Se ainda fosse presidente da República, esse comportamento seria passível de impeachment por configurar infração político-administrativa, em que um chefe do Poder tenta interferir em outro.”
* Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Imagem: ReproduçãoJúlio César Cardoso
O reizinho não quer perder a coroa; ainda não acordou de seu sono patológico de presidente da República; está comedo do resultado do mensalão, por que será (?); não sabe o que fazer em casa e deve incomodar muito a sua mulher; demonstra andar muito perdido sem a companhia de um microfone da época sindical; e agora perdeu o senso de vez querendo bagunçar a Suprema Corte. Calma reizinho, calma!
Triste Lula, deveria - para não ser ridicularizado - procurar um curso de madureza e depois tentar fazer um vestibular, quem sabe com os privilégios das cotas ele fosse beneficiado a sentar-se num banco universitário para descolar o seu canudo redentor?
Mas o ex-presidente está impaciente ante a proximidade de julgamento do mensalão no STF. Se ele e seus protegidos políticos não têm culpa em cartório, não deveria imiscuir-se nos trabalhos daquela corte.
Neste momento, os recalcitrantes soldadinhos do PT devem estar perfilados e de prontidão para defender o seu chefe mor, Lula da Silva, depois da publicação da reportagem da revista Veja, abordando o encontro do Lula, ocorrido em 26 de abril, no escritório do ex-ministro Nelson Jobim, com a presença do anfitrião e do ministro do STF Gilmar Mendes, em que coisas do arco da velha foram tratadas de forma indecorosa pelo o ex-presidente da República.
Não é a toa que insinuações preliminares foram arquitetadas pelo PT para interferir no julgamento do mensalão. Vejam, até hoje o partido fez de tudo para interferir no julgamento do STF. Indicou o corrupto, deputado João Paulo Cunha (PT/SP), para presidência da CCJ, da Câmera Federal. Indicou o outro corrupto, ex-deputado José Genoino, para o ministério da Defesa, assessorando o ex-político de toga Nelson Jobim. Indicou o ex-advogado do PT, Dias Toffoli, para o STF. Indicou o advogado do PT e do Lula, Márcio Thomaz Bastos, para o Ministério da Justiça, e hoje ele é um agente duplo, ou seja, advoga no público e no privado, com a chave dos segredos da República.
E não é nenhuma surpresa saber que o ex-presidente Lula tenta desesperadamente – como se fosse um todo-poderoso – interferir na seriedade de nossa suprema corte ao ponderar ao ministro Gilmar Mendes a inconveniência de julgar esse processo agora, o que representaria a prescrição de muitos crimes. Vejam a indignação do ministro Mendes: “Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula”.
Essa falta de ética e de decoro já era conhecida do ex-presidente Lula. Leiam a manifestação do ministro Ayres Brito, presidente do STF, que recebeu um convite do Lula para jantar: “Confesso que, depois que conversei com Gilmar, acendeu uma luz amarela, mas eu mesmo tratei de apagá-la.” E o ministro Celso de Mello, o decano do STF, assim se manifestou: “Se Lula ainda fosse presidente comportamento seria passível de impeachment. Tentar interferir dessa maneira em um julgamento do STF é inaceitável e indecoroso. Rompe todos os limites da ética. Se ainda fosse presidente da República, esse comportamento seria passível de impeachment por configurar infração político-administrativa, em que um chefe do Poder tenta interferir em outro.”
* Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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