*Zózimo Tavares
Apesar das aparições públicas indicando bom comportamento, nos bastidores o PTB e o PSDB estão numa briga de ranger os dentes. Tudo por conta da sucessão municipal de 2012. Como na canção popular de Dominguinhos e Chico Buarque, "quem tá fora quer entrar/mas quem tá dentro não sai".
As mágoas entre as duas siglas, que estiveram aliadas nas eleições de 2004 e de 2008, em Teresina, vêm de longe, mais precisamente das eleições estaduais de 2010. O PSDB entregou a Prefeitura da capital de mão beijada ao aliado e foi à luta pelo Governo do Estado.
Os tucanos apregoavam que apoiariam o PTB, se o senador João Vicente Claudino passasse para o segundo turno. Com isso, esperavam que a recíproca fosse verdadeira. Não foi isso o que ocorreu. Sílvio Mendes passou para a segunda fase da eleição e os trabalhistas correram para o palanque do governador Wilson Martins.
Até aqui, o prefeito Elmano Férrer tem resistido a entrar na luta corporal com os tucanos. Porém, mais dias, menos dias, ele será arrastado para a arena. Não há ninguém no esquema falando por ele, além do senador João Vicente Claudino e do secretário municipal de Governo, Paulo César Vilarinho.
O parlamentar petista já está no aquecimento. Basta concretizar a aliança já alinhavada do PT com o Palácio da Cidade para ele entrar em campo. Vem mais chumbo grosso por aí.
*Zózimo Tavares é editor chefe do Diário do Povo
Apesar das aparições públicas indicando bom comportamento, nos bastidores o PTB e o PSDB estão numa briga de ranger os dentes. Tudo por conta da sucessão municipal de 2012. Como na canção popular de Dominguinhos e Chico Buarque, "quem tá fora quer entrar/mas quem tá dentro não sai".
As mágoas entre as duas siglas, que estiveram aliadas nas eleições de 2004 e de 2008, em Teresina, vêm de longe, mais precisamente das eleições estaduais de 2010. O PSDB entregou a Prefeitura da capital de mão beijada ao aliado e foi à luta pelo Governo do Estado.
Os tucanos apregoavam que apoiariam o PTB, se o senador João Vicente Claudino passasse para o segundo turno. Com isso, esperavam que a recíproca fosse verdadeira. Não foi isso o que ocorreu. Sílvio Mendes passou para a segunda fase da eleição e os trabalhistas correram para o palanque do governador Wilson Martins.
Imagem: DivulgaçãoFirmino Filho
Imediatamente, o PSDB apontou a sua artilharia na direção do prefeito Elmano Férrer, acusando-o de acordo espúrio com o governo. Desde então, o tempo fechou entre tucanos e PTB. Nas últimas semanas, o deputado Firmino Filho - potencial candidato a prefeito - disparou nova bateria de críticas à administração trabalhista.Até aqui, o prefeito Elmano Férrer tem resistido a entrar na luta corporal com os tucanos. Porém, mais dias, menos dias, ele será arrastado para a arena. Não há ninguém no esquema falando por ele, além do senador João Vicente Claudino e do secretário municipal de Governo, Paulo César Vilarinho.
Imagem: ReproduçãoPrefeito Elmano Férrer
Não é sem razão que o Palácio da Cidade está improvisando um "líder do prefeito na Assembleia Legislativa", para fazer marcação cerrada ao deputado Firmino Filho. O novo líder já está até escolhido. Trata-se do petista Cícero Magalhães. O parlamentar petista já está no aquecimento. Basta concretizar a aliança já alinhavada do PT com o Palácio da Cidade para ele entrar em campo. Vem mais chumbo grosso por aí.
*Zózimo Tavares é editor chefe do Diário do Povo
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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