Não surpreendeu, mas superou todas as expectativas, a desenvoltura, ontem, da secretária de Saúde, deputada Lílian Martins, na Assembleia Legislativa. Ela foi à Casa voluntariamente. Ofereceu-se para discutir com os parlamentares a situação da saúde pública no Piauí. E, durante mais de 3 horas, apresentou um diagnóstico completo da saúde.
O que os deputados viram, na tribuna, foi uma gestora com o domínio pleno do assunto, que não fez vistas grossas para as feridas expostas do sistema, que reconheceu seus limites, mas que demonstrou, da mesma forma, empenho pessoal e disposição de seu governo no sentido de combater os males da saúde.
Durante a audiência pública de ontem Lílian Martins fez uma defesa apaixonada do Sus, inegavelmente um modelo de largo alcance social. Talvez seja único não apenas no Brasil, mas também no mundo. Porém, precisa de muito, ainda, para funcionar segundo o que foi imaginado e conforme as necessidades da população.
A secretária está confiante na melhoria do sistema com a aprovação da Emenda 29 (que destina mais recursos para a saúde) e o advento do Pré-sal. Há melhorias, contudo, que não podem esperar tanto. E elas aparecerão já, segundo a secretária. Ela anunciou, por exemplo, medidas como a realização de concurso público, a partir de agosto, para reforçar a rede.
Claro que a solução para os graves problemas da saúde não é obra de uma mão só. Ou seja, não é o Governo do Estado, apenas, que deve cuidar de todas as feridas. As parcerias com os municípios são necessárias. Os problemas começam, afinal, nos municípios. Quanto menor a resposta que eles podem dar, maior será o problema para a rede como um todo.
Em sua ida à Assembleia, a secretária Lílian não deixou perguntas sem respostas. As questões da saúde foram debatidas exaustivamente. Todos os parlamentares, inclusive os de oposição, destacaram a sua presteza e o seu esforço para dotar a gestão da Secretaria de Saúde de transparência.
Fica o exemplo. Que outros gestores se disponham a ir à Assembleia prestar contas de seus atos, sempre que a situação assim o exigir. A secretária Lílian protagonizou um gesto político que engrandeceu o governo a que serve.
*Zózimo Tavares é editor chefe do Diário do Povo
O que os deputados viram, na tribuna, foi uma gestora com o domínio pleno do assunto, que não fez vistas grossas para as feridas expostas do sistema, que reconheceu seus limites, mas que demonstrou, da mesma forma, empenho pessoal e disposição de seu governo no sentido de combater os males da saúde.
Durante a audiência pública de ontem Lílian Martins fez uma defesa apaixonada do Sus, inegavelmente um modelo de largo alcance social. Talvez seja único não apenas no Brasil, mas também no mundo. Porém, precisa de muito, ainda, para funcionar segundo o que foi imaginado e conforme as necessidades da população.
A secretária está confiante na melhoria do sistema com a aprovação da Emenda 29 (que destina mais recursos para a saúde) e o advento do Pré-sal. Há melhorias, contudo, que não podem esperar tanto. E elas aparecerão já, segundo a secretária. Ela anunciou, por exemplo, medidas como a realização de concurso público, a partir de agosto, para reforçar a rede.
Claro que a solução para os graves problemas da saúde não é obra de uma mão só. Ou seja, não é o Governo do Estado, apenas, que deve cuidar de todas as feridas. As parcerias com os municípios são necessárias. Os problemas começam, afinal, nos municípios. Quanto menor a resposta que eles podem dar, maior será o problema para a rede como um todo.
Em sua ida à Assembleia, a secretária Lílian não deixou perguntas sem respostas. As questões da saúde foram debatidas exaustivamente. Todos os parlamentares, inclusive os de oposição, destacaram a sua presteza e o seu esforço para dotar a gestão da Secretaria de Saúde de transparência.
Fica o exemplo. Que outros gestores se disponham a ir à Assembleia prestar contas de seus atos, sempre que a situação assim o exigir. A secretária Lílian protagonizou um gesto político que engrandeceu o governo a que serve.
*Zózimo Tavares é editor chefe do Diário do Povo
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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