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O Piauí tem, enfim, um ministro no governo do PT. Para tanto, precisou conceder o título de cidadão piauiense a um que já ocupava uma pasta, no caso o médico Alexandre Padilha, da Saúde. Nascido em São Paulo, em 1971, ele recebeu ontem o título, proposto pelo presidente da Assembleia do Piauí, deputado Themístocles Filho (PMDB).

O Piauí atravessou os dois mandatos de Lula sem um ministério, entrando para o governo Dilma cheio de esperanças. A torcida pelo senador Wellington Dias era grande. O nome dele foi lembrado várias vezes para alguns ministérios, mas nunca considerado pela presidente. No governo FHC, o Piauí teve dois ministros: Freitas Neto (Relações Institucionais) e João Henrique Sousa (Transportes).
O próprio presidente da Assembleia Legislativa lançou a ironia sobre a presença do Piauí no ministério ao fazer a saudação ao ministro da Saúde. "Se esse era o problema, está resolvido".
Padilha foi homenageado pela Assembleia em sessão das mais concorridas, com a presença do governador Wilson Martins, senadores Wellington Dias (PT), Ciro Nogueira (PP) e João Vicente Claudino (PTB) e seis deputados federais - Assis Carvalho (PT), Iracema Portela, (PP), Jesus Rodrigues (PT), Júlio Cesar (DEM), Marcelo Castro e Marllos Sampaio (PMDB),
Themístocles justificou a honraria: "O Piauí avançou bastante nestes últimos anos e muito desses avanços se devem ao ministro Padilha, onde houve conquistas, principalmente na área da infraestrutura. O Piauí deu grandes passos rumo ao desenvolvimento tão sonhado", afirmou.

O presidente também citou as várias audiências com Alexandre Padilha ainda quando ministro das Relações Institucionais, tratando de vários assuntos, entre eles a conclusão da BR-222, "uma das bandeiras de luta que defendo". Themístocles Filho disse que já teve a honra de ser recebido pelo ministro Padilha, em Brasília, no Ministério da Saúde.

Themístocles aproveitou para ressaltar da importância do cartão SUS para o atendimento às comunidades carentes e defendeu que na fase experimental, a implantação comece pelo Nordeste, incluindo o Piauí, e depois seja implantado no resto do país.

*Zózimo Tavares é editor chefe do Diário do Povo

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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