Petistas amuados
Os petistas mais radicais continuam amuados com o governador Wilson Martins. Eles avaliam que estão sendo tratados como adversários pelo novo governo. Daí a decisão de alguns deles de levar adiante a candidatura própria à sucessão estadual, através do deputado federal Antônio José Medeiros. As queixas petistas se concentram basicamente em três pontos.
Para eles, o governo Wilson Martins expôs negativamente o partido com o episódio dos carros alugados. Eles reclamam também da perda de espaço no governo, com a demissão de pessoas indicadas pelo partido para a administração estadual. Outra queixa é quanto à ida do dinheiro do Detran para a conta única do Estado.
Um auxiliar próximo do governador ponderava, ontem à tarde, que os petistas estão exagerando nos lamentos. Em relação aos carros alugados, o novo governo cortou os excessos e o uso de carros possantes. Os demais contratos estão mantidos, porque foram avaliados como necessários ao serviço público.
Quanto à demissão de petistas, trata-se de um exagero ainda maior, conforme o auxiliar do governador. Ele disse que em algumas pastas mudaram apenas os cabeças. Os demais cargos continuam sendo ocupados por indicações petistas. Isso sem se falar nos órgãos que continuam entregues ao PT, como as Secretarias de Educação, de Fazenda, de Administração e de Planejamento.
Finalmente, quanto à transferência das taxas arrecadadas pelo Detran para a conta única, trata-se de um entendimento do qual Wilson Martins não quis abrir mão. O assessor lembrou, inclusive, que o próprio PT sempre defendeu a medida e que ela não foi implementada pelo governador Wellington Dias porque ele certamente não teve condição de fazê-la.
De todo modo, é com esse PT amuado que o governador Wilson Martins terá que conviver pelas próximas semanas e pelos próximos meses, se quiser ter o partido por perto durante a próxima campanha eleitoral. Ele que não estranhe o comportamento do PT, que dava dores de cabeça também a Wellington Dias quando ele estava no poder.
*Zózimo Tavares editor chefe do Jornal Diário do Povo
Os petistas mais radicais continuam amuados com o governador Wilson Martins. Eles avaliam que estão sendo tratados como adversários pelo novo governo. Daí a decisão de alguns deles de levar adiante a candidatura própria à sucessão estadual, através do deputado federal Antônio José Medeiros. As queixas petistas se concentram basicamente em três pontos.
Para eles, o governo Wilson Martins expôs negativamente o partido com o episódio dos carros alugados. Eles reclamam também da perda de espaço no governo, com a demissão de pessoas indicadas pelo partido para a administração estadual. Outra queixa é quanto à ida do dinheiro do Detran para a conta única do Estado.
Um auxiliar próximo do governador ponderava, ontem à tarde, que os petistas estão exagerando nos lamentos. Em relação aos carros alugados, o novo governo cortou os excessos e o uso de carros possantes. Os demais contratos estão mantidos, porque foram avaliados como necessários ao serviço público.
Quanto à demissão de petistas, trata-se de um exagero ainda maior, conforme o auxiliar do governador. Ele disse que em algumas pastas mudaram apenas os cabeças. Os demais cargos continuam sendo ocupados por indicações petistas. Isso sem se falar nos órgãos que continuam entregues ao PT, como as Secretarias de Educação, de Fazenda, de Administração e de Planejamento.
Finalmente, quanto à transferência das taxas arrecadadas pelo Detran para a conta única, trata-se de um entendimento do qual Wilson Martins não quis abrir mão. O assessor lembrou, inclusive, que o próprio PT sempre defendeu a medida e que ela não foi implementada pelo governador Wellington Dias porque ele certamente não teve condição de fazê-la.
De todo modo, é com esse PT amuado que o governador Wilson Martins terá que conviver pelas próximas semanas e pelos próximos meses, se quiser ter o partido por perto durante a próxima campanha eleitoral. Ele que não estranhe o comportamento do PT, que dava dores de cabeça também a Wellington Dias quando ele estava no poder.
*Zózimo Tavares editor chefe do Jornal Diário do Povo
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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