Agora, sim!
O governador Wilson Martins tomou posse no dia 1º de abril, mas somente ontem assumiu efetivamente o cargo. Como governador de continuidade, ele sentou na cadeira ocupada pelo petista Wellington Dias, durante mais de sete anos, sem apresentar grandes novidades nem fazer mudanças radicais. Não mexeu nos projetos. Até a equipe ficou praticamente a mesma. E, deste então, vem engolindo sapos.
Ontem, porém, sua medida de tolerância encheu, depois que os petistas entenderam de colocar a faca amolada em seu pescoço, exigindo a vaga de candidato a vice-governador em sua chapa, impossibilitando, dessa forma, o governador de atrair para o seu palanque outros partidos de expressão, como o PMDB.
O governador reagiu duramente, ontem, às declarações do deputado federal Antônio José Medeiros, com a ameaça de que o PT entregará os cargos no governo se não for atendida a sua reivindicação para indicar o candidato a vice-governador.
Wilson Martins, assumindo pela primeira vez o papel de Wilson Martins, desde que tomou posse, avisou sem titubear que não vai ficar refém de ninguém e que aceita receber os cargos do PT. "Se quiserem entregar os cargos, eu os recebo. O comando do governo é de Wilson Martins. Só trabalha comigo quem quiser", adiantou. O governador disse, também, que a vaga de candidato a vice-governador é do PMDB.
Por essa, o PT certamente não esperava. Ao meio-dia, o ex-governador Wellington Dias apareceu tentando pôr panos quentes na crise, ao afirmar que o deputado Antônio José Medeiros não fala pelo partido. Mas o sentimento dominante no PT é exatamente o que foi externado pelo deputado Antônio José Medeiros.
O episódio mostrou Wilson Martins como ele efetivamente é e, também, o PT como ele era: valente, bom de briga. Esse espírito de luta ficou um tanto arrefecido depois da chegada do partido ao poder. Mas, como se viu, o PT não perdeu o jeito de ser PT.
*Zózimo Tavares editor chefe do Diário do Povo
O governador Wilson Martins tomou posse no dia 1º de abril, mas somente ontem assumiu efetivamente o cargo. Como governador de continuidade, ele sentou na cadeira ocupada pelo petista Wellington Dias, durante mais de sete anos, sem apresentar grandes novidades nem fazer mudanças radicais. Não mexeu nos projetos. Até a equipe ficou praticamente a mesma. E, deste então, vem engolindo sapos.
Ontem, porém, sua medida de tolerância encheu, depois que os petistas entenderam de colocar a faca amolada em seu pescoço, exigindo a vaga de candidato a vice-governador em sua chapa, impossibilitando, dessa forma, o governador de atrair para o seu palanque outros partidos de expressão, como o PMDB.
O governador reagiu duramente, ontem, às declarações do deputado federal Antônio José Medeiros, com a ameaça de que o PT entregará os cargos no governo se não for atendida a sua reivindicação para indicar o candidato a vice-governador.
Wilson Martins, assumindo pela primeira vez o papel de Wilson Martins, desde que tomou posse, avisou sem titubear que não vai ficar refém de ninguém e que aceita receber os cargos do PT. "Se quiserem entregar os cargos, eu os recebo. O comando do governo é de Wilson Martins. Só trabalha comigo quem quiser", adiantou. O governador disse, também, que a vaga de candidato a vice-governador é do PMDB.
Por essa, o PT certamente não esperava. Ao meio-dia, o ex-governador Wellington Dias apareceu tentando pôr panos quentes na crise, ao afirmar que o deputado Antônio José Medeiros não fala pelo partido. Mas o sentimento dominante no PT é exatamente o que foi externado pelo deputado Antônio José Medeiros.
O episódio mostrou Wilson Martins como ele efetivamente é e, também, o PT como ele era: valente, bom de briga. Esse espírito de luta ficou um tanto arrefecido depois da chegada do partido ao poder. Mas, como se viu, o PT não perdeu o jeito de ser PT.
*Zózimo Tavares editor chefe do Diário do Povo
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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