PT quer enforcar Wilson Martins
Com a decisão de bater o pé em torno da indicação do candidato a vice-governador, na chapa encabeçada pelo governador Wilson Martins, o PT conseguiu algo inédito: uniu o PMDB - feito que se julgava impossível - e desuniu por completo o que restou da "base aliada". A análise é do deputado Kleber Eulálio, um dos líderes peemedebistas.
Entrevistado ontem à noite pela jornalista Maia Veloso, na TV Meio Norte, o deputado não só rebateu com firmeza a exigência do PMDB, como acusou o PT de ser o partido que mais tem lutado contra a união da "base aliada". Sua reação foi em resposta a uma intervenção do deputado federal Antônio José Medeiros, que ligou para ratificar a posição de seu partido.
Para Kleber Eulálio, o PT está querendo enforcar o governador Wilson Martins, embora o Dia de Tiradentes já tenha passado. "O PT está colocando a corda no pescoço do governador", criticou. O parlamentar peemedebista informou que o seu partido continua com a convicção de indicar o candidato a vice do candidato a governador com quem vier a se aliar.
Para definir o seu rumo na sucessão, o PMDB encomendou uma pesquisa de opinião interna, ouvindo as lideranças do partido, e outra externa, com os eleitores. Com o resultado em mãos, a sigla voltará a se reunir para avaliar a pesquisa. Assim, tanto poderá ficar com Wilson Martins como sair para a oposição para apoiar ou o senador João Vicente ou o ex-prefeito Sílvio Mendes.
O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Themístocles Filho, também criticou a posição do PT. Para ele, os petistas estão dificultando as coisas e podem levar o ex-governador Wellington Dias à derrota, como candidato a senador. Por aí se nota o grau de tensão entre os dois partidos, no momento.
O PMDB só se posicionará definitivamente sobre a sucessão estadual em maio, provavelmente no início do mês. Além da pesquisa interna, o partido aguardará, também, novas rodadas de pesquisas de intenção de voto para governador. Sua estratégia é combinar a vontade do partido com a posição do candidato com melhores chances de vencer a eleição.
*Zózimo Tavares é editor chefe do jornal Diário do Povo
Com a decisão de bater o pé em torno da indicação do candidato a vice-governador, na chapa encabeçada pelo governador Wilson Martins, o PT conseguiu algo inédito: uniu o PMDB - feito que se julgava impossível - e desuniu por completo o que restou da "base aliada". A análise é do deputado Kleber Eulálio, um dos líderes peemedebistas.
Entrevistado ontem à noite pela jornalista Maia Veloso, na TV Meio Norte, o deputado não só rebateu com firmeza a exigência do PMDB, como acusou o PT de ser o partido que mais tem lutado contra a união da "base aliada". Sua reação foi em resposta a uma intervenção do deputado federal Antônio José Medeiros, que ligou para ratificar a posição de seu partido.
Para Kleber Eulálio, o PT está querendo enforcar o governador Wilson Martins, embora o Dia de Tiradentes já tenha passado. "O PT está colocando a corda no pescoço do governador", criticou. O parlamentar peemedebista informou que o seu partido continua com a convicção de indicar o candidato a vice do candidato a governador com quem vier a se aliar.
Para definir o seu rumo na sucessão, o PMDB encomendou uma pesquisa de opinião interna, ouvindo as lideranças do partido, e outra externa, com os eleitores. Com o resultado em mãos, a sigla voltará a se reunir para avaliar a pesquisa. Assim, tanto poderá ficar com Wilson Martins como sair para a oposição para apoiar ou o senador João Vicente ou o ex-prefeito Sílvio Mendes.
O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Themístocles Filho, também criticou a posição do PT. Para ele, os petistas estão dificultando as coisas e podem levar o ex-governador Wellington Dias à derrota, como candidato a senador. Por aí se nota o grau de tensão entre os dois partidos, no momento.
O PMDB só se posicionará definitivamente sobre a sucessão estadual em maio, provavelmente no início do mês. Além da pesquisa interna, o partido aguardará, também, novas rodadas de pesquisas de intenção de voto para governador. Sua estratégia é combinar a vontade do partido com a posição do candidato com melhores chances de vencer a eleição.
*Zózimo Tavares é editor chefe do jornal Diário do Povo
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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