(*) Lavonério Francisco de Lima
Em tempos de definições de pré-candidaturas políticas, o cenário político, muda conforme a maré, quem era governo, vira oposição, antigos aliados tornam-se inimigos, governistas fazem novas alianças com adversários, é um vale tudo, para que o jogo seja vencido.
A demora de Wellington Dias, em anunciar o candidato da base aliada governista, para o governo do Estado do Piauí nas eleições gerais de 2010, causa perplexidade e constrangimento, pois paciência tem limites, e o governador parece agir de forma tortuosa.
O histórico de militância no PT, e o conjunto da obra intelectual e de vida, do professor Antônio José Medeiros, o qualificam como o candidato mais apropriado da base governista estadual. É inacreditável, que W. Dias, queira jogar na lata de lixo, todo um passado de luta e coerência política de um homem, influenciado apenas por meras pesquisas de opinião pública de intenção e rejeição de votos, que refletem um momento passageiro do pensamento social.
A possibilidade do candidato do PT ao governo do Estado, não ter a preferência do atual governador, deixará um rastro de ingratidão sem fim para a militância petista. Porém não é de se admirar, pois desde os tempos de Roma antiga, conspirações e traições prevalecem no palco da política.
Contudo, se ocorrerem rompimentos, entre antigos companheiros leais de partido, por falta de solidariedade e ética, do chefe do executivo estadual, os ressentimentos serão inevitáveis, difíceis de serem superados.
Em política, o fator tempo é primordial, e a indecisão do governador, para anunciar o nome de seu favorito para sucedê-lo no palácio de Karnak, contribui para transformar a pré-candidatura do secretário estadual de educação Antônio José, numa grande plataforma de gelo, que segue flutuando à deriva. Parece, que W. Dias, não tira o olho do grupo Claudino, e assim favorece o pré-candidato do PTB, o senador João Vicente Claudino.
É natural, que um jovem governador com ambições políticas, no fim de governo, queira ser candidato ao Senado Federal, contudo, o caminho até Brasília, é longo e incerto.
Enfim, qualquer decisão que W. Dias tomar, refletirá diretamente nos rumos do processo sucessório estadual, e ainda, poderá afetar a sua relação pessoal com o professor petista, que no mínimo espera apoio, gratidão e coerência de seu companheiro de partido.
(*) Lavonério Francisco de Lima - Escritor
[email protected]
Em tempos de definições de pré-candidaturas políticas, o cenário político, muda conforme a maré, quem era governo, vira oposição, antigos aliados tornam-se inimigos, governistas fazem novas alianças com adversários, é um vale tudo, para que o jogo seja vencido.
A demora de Wellington Dias, em anunciar o candidato da base aliada governista, para o governo do Estado do Piauí nas eleições gerais de 2010, causa perplexidade e constrangimento, pois paciência tem limites, e o governador parece agir de forma tortuosa.
O histórico de militância no PT, e o conjunto da obra intelectual e de vida, do professor Antônio José Medeiros, o qualificam como o candidato mais apropriado da base governista estadual. É inacreditável, que W. Dias, queira jogar na lata de lixo, todo um passado de luta e coerência política de um homem, influenciado apenas por meras pesquisas de opinião pública de intenção e rejeição de votos, que refletem um momento passageiro do pensamento social.
A possibilidade do candidato do PT ao governo do Estado, não ter a preferência do atual governador, deixará um rastro de ingratidão sem fim para a militância petista. Porém não é de se admirar, pois desde os tempos de Roma antiga, conspirações e traições prevalecem no palco da política.
Contudo, se ocorrerem rompimentos, entre antigos companheiros leais de partido, por falta de solidariedade e ética, do chefe do executivo estadual, os ressentimentos serão inevitáveis, difíceis de serem superados.
Em política, o fator tempo é primordial, e a indecisão do governador, para anunciar o nome de seu favorito para sucedê-lo no palácio de Karnak, contribui para transformar a pré-candidatura do secretário estadual de educação Antônio José, numa grande plataforma de gelo, que segue flutuando à deriva. Parece, que W. Dias, não tira o olho do grupo Claudino, e assim favorece o pré-candidato do PTB, o senador João Vicente Claudino.
É natural, que um jovem governador com ambições políticas, no fim de governo, queira ser candidato ao Senado Federal, contudo, o caminho até Brasília, é longo e incerto.
Enfim, qualquer decisão que W. Dias tomar, refletirá diretamente nos rumos do processo sucessório estadual, e ainda, poderá afetar a sua relação pessoal com o professor petista, que no mínimo espera apoio, gratidão e coerência de seu companheiro de partido.
(*) Lavonério Francisco de Lima - Escritor
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*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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