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Massa muscular e tempo de internação na UTI: a relação que pode salvar vidas

A musculatura não é apenas um reservatório de força, mas um regulador do metabolismo e da imunidade.

A quantidade de massa muscular que uma pessoa possui pode ser um fator decisivo em situações de internação hospitalar, especialmente na UTI. Estudos mostram que pacientes com maior quantidade de músculos tendem a passar menos tempo internados e apresentam melhores taxas de recuperação.

Isso acontece porque a musculatura não é apenas um reservatório de força, mas também um importante regulador do metabolismo e da imunidade. Durante um período crítico, como em internações por infecções graves ou cirurgias, o corpo precisa de energia para se manter e se recuperar. Pacientes com mais músculos possuem uma reserva maior de proteínas, fundamentais para a regeneração dos tecidos e o funcionamento adequado do sistema imunológico.


Foto: DivulgaçãoDemóstenes Ribeiro
Demóstenes Ribeiro

Além disso, a fraqueza muscular adquirida na UTI, conhecida como "miopatia do doente crítico", é uma das principais causas de complicações em pacientes internados por longos períodos. Quanto mais músculos a pessoa tiver antes da internação, menor será essa perda e mais rápido será o processo de reabilitação.

Manter um estilo de vida ativo, com fortalecimento muscular contínuo, pode ser um fator de proteção em momentos de vulnerabilidade. A musculação e outras formas de exercício de resistência não são apenas para estética ou desempenho esportivo, mas uma verdadeira reserva de saúde para o futuro.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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