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Musculação como aliada no combate ao Mal de Parkinson

Embora não haja cura, o tratamento envolve medicação, fisioterapia e a prática de exercícios.

O Mal de Parkinson é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta a coordenação motora, o equilíbrio e a força muscular. Caracterizada pela redução da dopamina no cérebro, a condição provoca tremores, rigidez muscular e dificuldade nos movimentos. Embora não haja cura, o tratamento envolve medicação, fisioterapia e, cada vez mais, a prática de exercícios físicos, como a musculação, que tem demonstrado benefícios significativos para os pacientes.

A musculação melhora a força muscular e o controle motor, ajudando a reduzir a rigidez e a lentidão dos movimentos típicas do Parkinson. Além disso, contribui para o aumento da estabilidade postural, diminuindo o risco de quedas, um problema comum entre os portadores da doença.


Foto: DivulgaçãoDr. Antônio Nascimento, de 82 anos, faz musculação terapêutica para atenuar os efeitos da doença
Dr. Antônio Nascimento, de 82 anos, faz musculação terapêutica para atenuar os efeitos da doença

Outro ponto importante é que o treinamento de força estimula o cérebro, favorecendo a neuroplasticidade, ou seja, a capacidade do sistema nervoso de se adaptar e criar novas conexões neurais. Estudos indicam que a prática regular de musculação pode contribuir para a manutenção da funcionalidade motora e até retardar a progressão dos sintomas.

Além dos benefícios físicos, a musculação melhora a qualidade de vida e o bem-estar emocional. A liberação de endorfinas durante o treino ajuda a reduzir os sintomas de depressão e ansiedade, condições que frequentemente acompanham o Parkinson.

É fundamental que o treino seja orientado por um Profissional de Educação Física para garantir segurança e eficácia. Exercícios adaptados, com foco no fortalecimento dos membros inferiores, melhora do equilíbrio e coordenação, são essenciais para que os pacientes consigam realizar atividades do dia a dia com mais autonomia.

A musculação, portanto, não é apenas uma estratégia para fortalecer os músculos, mas uma poderosa ferramenta para proporcionar mais qualidade de vida aos portadores do Mal de Parkinson.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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