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Entenda o aumento no número de crianças diagnosticadas com autismo

Antigamente, muitas crianças não eram diagnosticadas, principalmente aquelas com sinais mais leves.

O aumento no número de diagnósticos de Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas últimas décadas tem gerado muitas dúvidas e preocupações. Afinal, será que realmente estão nascendo mais crianças autistas ou estamos apenas identificando melhor o transtorno?

Antigamente, muitas crianças com autismo não eram diagnosticadas, principalmente aquelas com sinais mais leves. Hoje, com maior conhecimento sobre o transtorno e critérios diagnósticos mais abrangentes, muitos casos que antes passariam despercebidos agora são identificados. Isso contribui para a impressão de que o autismo está se tornando mais comum.


Embora a genética tenha um papel importante no autismo, estudos sugerem que fatores ambientais também podem influenciar o risco. Algumas hipóteses incluem:

1.Idade avançada dos pais – O aumento da paternidade tardia pode estar relacionado a um maior risco de mutações genéticas associadas ao TEA.

2.Exposição a poluentes – Substâncias químicas presentes no ambiente, como pesticidas e metais pesados, podem influenciar o desenvolvimento neurológico do feto.

3.Uso excessivo de telas na primeira infância – Embora não cause autismo, a exposição precoce e excessiva a telas pode agravar sintomas em crianças predispostas, dificultando o desenvolvimento da interação social.

Com o avanço da ciência e a disseminação de informações sobre o autismo, mais pais, professores e profissionais de saúde estão atentos aos sinais do TEA. Isso significa que mais crianças estão sendo levadas para avaliação e recebendo o diagnóstico adequado.

Desta forma, o aumento no número de casos de autismo provavelmente é resultado de uma combinação de fatores: melhor detecção, mudanças ambientais e de estilo de vida, além do avanço no entendimento científico sobre o transtorno. O mais importante é garantir um diagnóstico precoce e oferecer o suporte necessário para que essas crianças possam se desenvolver da melhor forma possível.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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