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Colunista Brunno Suênio
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Juiz nega liberdade a mulher presa em esquema de tráfico e lavagem de dinheiro no Piauí

A decisão foi assinada nessa segunda-feira, 02 de setembro de 2024, pelo juiz Valdemir Ferreira Santos.

O juiz da Central de Inquéritos de Teresina, Valdemir Ferreira Santos, negou pedido de liberdade provisória a Vitória Oliveira Marinho, presa durante a “Operação Fragmentado”, deflagrada em 20 de agosto de 2024 pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Piauí. A decisão foi assinada nessa segunda-feira, 02 de setembro de 2024.

Vitória Marinho é namorada do principal alvo da investigação, apontado como responsável por um esquema de tráfico de drogas, comércio ilegal de armas de fogo e lavagem de dinheiro oriundo do crime, operado em Teresina por um grupo cujo líder trata-se de Vagner da Silva Carvalho.

Foto: Reprodução/InstagramVitória Oliveira Marinho
Vitória Oliveira Marinho

No dia 5 de março deste ano, Vagner da Silva foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, apresentando a identidade falsa de Gustavo Pereira Soares. Vitória Oliveira Marinho, que estava com ele no momento da abordagem, também foi conduzida à Central de Flagrantes de Teresina.

A polícia indica que a namorada de Vagner, que nas redes sociais se apresenta como estudante de Psicologia, participa do esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro e, inclusive, usufrui do dinheiro obtido ilegalmente.


Rapidinhas

Vitória Marinho alegou ser ré primária, mas juiz não acatou

No pedido de liberdade, a defesa de Vitória Oliveira Marinho alegou que a jovem é ré primária, tem endereço fixo e bons antecedentes, que ensejariam o magistrado acatar a alegação da investigada. Porém, o juiz Valdemir Ferreira Santos indeferiu a manifestação e manteve a prisão de Vitória Oliveira Marinho.

Foto: ReproduçãoVagner da Silva Carvalho e Vitória Oliveira Marinho
Vagner da Silva Carvalho e Vitória Oliveira Marinho

Como funcionava o esquema

Documentos os quais a Coluna obteve acesso, apontam que Vagner da Silva é responsável por chefiar um esquema de tráfico de drogas oriundas da cidade de Manaus, no Amazonas. Os entorpecentes eram enviados da capital amazonense por Rafael Mota da Silva e sua esposa, Jackeline Nunes Monteiro, que faziam as remessas por meio de caminhões ou pelas chamadas “mulas”, que fazia trajeto de ônibus.

A droga, após chegar em Teresina, era distribuída a outros integrantes do esquema, que, de acordo com as investigações, se associaram a Vagner para o cometimento do crime de tráfico de drogas: Nathan Henrique Ferreira, Natanael Henrique Ferreira Freitas, Jonas Borges Pereira Filho, Jeiferson de Oliveira Araújo, Francisco Walderllanio Ferreira da Costa, Eduardo Ferreira da Silva, Lucas do Nascimento Veloso, Vinícius Nonato de Oliveira e Carlos Alberto Reis Freire.

Mais de 10 alvos da “Operação Fragmentado” continuam presos

Do total de 13 presos, 05 deles já estavam reclusos no sistema penitenciário do estado do Piauí. São eles, Vagner da Silva Carvalho (principal alvo da investigação), Francisco Walderllanio Ferreira da Costa, Eduardo Ferreira da Silva, Carlos Alberto Reis Freire e Vinicius Nonato de Oliveira. Outros seis alvos foram presos em Teresina-PI e na cidade de Manaus-AM. São eles, a própria Vitória Oliveira Marinho (namorada de Vagner), além de Nathan Henrique Ferreira de Freitas Silva, Jonas Borges Pereira Filho e Jeiferson de Oliveira Araújo. Já Rafael Mota da Silva e Jackelline Nunes Monteiro foram presos em Manaus, no estado do Amazonas.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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