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Teresina - Piauí

GAECO deflagra operação contra esquema de tráfico, armas e lavagem de dinheiro no Piauí

A ação conta com o apoio operacional da FEISP-PI, DENARC-PI, Polícia Civil do Maranhão e GAECO-AM.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Piauí, em conjunto com a Polícia Civil e a Polícia Militar, deflagrou a “Operação Fragmentado” nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (20) com o objetivo de desarticular um esquema criminoso de tráfico de drogas, comércio ilegal de armas de fogo e lavagem de dinheiro oriundo do crime, que está sendo operado em Teresina por um grupo cujo líder, trata-se de Vagner da Silva Carvalho.

A ação conta com o apoio operacional da FEISP-PI, DENARC-PI, Polícia Civil do Maranhão, bem como do GAECO do Ministério Público do Estado do Amazonas.

Foto: GP1Vagner da Silva Carvalho
Vagner da Silva Carvalho

Como funcionava o esquema

O GP1 apurou que Vagner da Silva é responsável por chefiar um esquema de tráfico de drogas oriundas da cidade de Manaus, no Amazonas. Os entorpecentes eram enviados da capital amazonense por um casal, que fazia as remessas por meio de caminhões ou pelas chamadas “mulas” em ônibus de turismo.

Foto: Divulgação/AscomA ação teve o objetivo de desarticular esquema criminoso de tráfico
A ação teve o objetivo de desarticular esquema criminoso de tráfico

A droga, após chegar em Teresina, era distribuída a outros integrantes do esquema, que, de acordo com as investigações, se associaram a Vagner para o cometimento do crime de tráfico de drogas.


Lavagem de dinheiro

A Polícia Civil realizou o cruzamento da receita declarada por alguns investigados e o patrimônio sob suas titularidades, sendo verificada movimentação financeira por meio de pessoas físicas criadas a partir de documentos falsos para ocultar a origem de capital. Além disso, observando-se o estilo de vida levado por alguns dos investigados, os investigadores identificaram robustos indícios do cometimento do crime de lavagem de capitais.

Foto: Divulgação/AscomGaeco deflagara "Operação Fragmentado"
Gaeco deflagara "Operação Fragmentado"

A investigação apontou, também, a compra de uma casa pelo investigado Vagner da Silva, ocasião em que foi dado um sinal no valor de R$ 100 mil, transferindo-se o valor de R$ 10 mil da conta de Gustavo Pereira Soares (nome falso usado pelo investigado) e R$ 90 mil da conta de Vitória Oliveira Marinho (namorada de Vagner), para a conta do vendedor do imóvel.

Além disso, na compra da referida casa quem aparece como comprador é um homem apontado como “laranja” de Vagner.

Identidades falsas

As investigações apontaram que Vagner da Silva possui outros três documentos falsos de identificação com os seguintes nomes: Gustavo Pereira Soares, Felipe Nascimento dos Santos e Rafael dos Santos.

Vitória Oliveira Marinho e Vagner da Silva Carvalho

Recentemente, no dia 5 de março deste ano, Vagner da Silva foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, apresentando a identidade falsa de Gustavo Pereira Soares. Sua namorada, Vitória Oliveira Marinho, também foi conduzida à Central de Flagrantes de Teresina.

A polícia indica que a namorada de Vagner, que nas redes sociais se apresenta como estudante de Psicologia, participa do esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro e, inclusive, usufrui do dinheiro obtido ilegalmente.

O nome da operação “Fragmentado” faz alusão ao fato do alvo principal ter várias identidades falsas e se apresentar a outros investigados e à Justiça com nomes diferentes da sua verdadeira identidade.

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