A Coluna traz a relação dos 13 presos na Operação Fragmentado, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Piauí, que desarticulou um esquema criminoso de tráfico de drogas, comércio ilegal de armas de fogo e lavagem de dinheiro oriundo do crime, que está sendo operado em Teresina por um grupo cujo líder, trata-se de Vagner da Silva Carvalho.
Do total de 13 presos, 05 deles já estavam reclusos no sistema penitenciário do estado do Piauí. São eles, Vagner da Silva Carvalho (principal alvo da investigação), Francisco Walderllanio Ferreira da Costa, Eduardo Ferreira da Silva, Carlos Alberto Reis Freire e Vinicius Nonato de Oliveira.
Outros seis alvos foram presos em Teresina-PI e na cidade de Manaus-AM. São eles, Vitória Oliveira Marinho (namorada de Vagner), Nathan Henrique Ferreira de Freitas Silva, Jonas Borges Pereira Filho e Jeiferson de Oliveira Araújo. Já Rafael Mota da Silva e Jackelline Nunes Monteiro foram presos em Manaus, no estado do Amazonas.
Além dos alvos já citados pela Coluna, outras duas pessoas foram presas em flagrante em Teresina e Timon-MA.
Como funcionava o esquema
Documentos os quais a Coluna obteve acesso, apontam que Vagner da Silva é responsável por chefiar um esquema de tráfico de drogas oriundas da cidade de Manaus, no Amazonas. Os entorpecentes eram enviados da capital amazonense por Rafael Mota da Silva e sua esposa, Jackeline Nunes Monteiro, que faziam as remessas por meio de caminhões ou pelas chamadas “mulas”, que fazia trajeto de ônibus.
A droga, após chegar em Teresina, era distribuída a outros integrantes do esquema, que, de acordo com as investigações, se associaram a Vagner para o cometimento do crime de tráfico de drogas: Nathan Henrique Ferreira, Natanael Henrique Ferreira Freitas, Jonas Borges Pereira Filho, Jeiferson de Oliveira Araújo, Francisco Walderllanio Ferreira da Costa, Eduardo Ferreira da Silva, Lucas do Nascimento Veloso, Vinícius Nonato de Oliveira e Carlos Alberto Reis Freire.
Lavagem de dinheiro
A polícia realizou o cruzamento da receita declarada por alguns investigados e o patrimônio sob suas titularidades, sendo verificado movimentação financeira por meio de pessoas físicas criadas a partir de documentos falsos para ocultar a origem de capital. Além disso, observando-se o estilo de vida levado por alguns dos investigados, os investigadores identificaram robustos indícios do cometimento do crime de lavagem de capitais.
Corroborando com esta conclusão, é mencionada a compra de uma casa pelo investigado Vagner da Silva, ocasião em que foi dado um sinal no valor de R$ 100 mil, transferindo-se o valor de R$ 10 mil da conta de Gustavo Pereira Soares (nome falso usado pelo investigado) e R$ 90 mil da conta de Vitória Oliveira Marinho (namorada de Vagner), para a conta do vendedor do imóvel. Além disso, na compra da referida casa quem aparece como comprador outra pessoa, que seria “laranja” de Vagner.
Identidades falsas
As investigações apontaram que Vagner da Silva possui outros três documentos falsos de identificação com os seguintes nomes: Gustavo Pereira Soares, Felipe Nascimento dos Santos e Rafael dos Santos.
Rapidinhas
Vitória Oliveira Marinho e Vagner da Silva Carvalho já foram presos
No último dia 5 de março deste ano, Vagner da Silva foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, apresentando a identidade falsa de Gustavo Pereira Soares. Sua namorada, Vitória Oliveira Marinho, também foi conduzida à Central de Flagrantes de Teresina. A polícia indica que a namorada de Vagner, que nas redes sociais se apresenta como estudante de Psicologia, participa do esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro e, inclusive, usufrui do dinheiro obtido ilegalmente.
Líder do grupo movimentou aproximadamente R$ 1 milhão
A investigação constatou a movimentação nos últimos dois anos de quase R$ 800.000,00 pelo investigado Vagner da Silva.
Com as prisões executadas nessa terça-feira (20), bem como a apreensão de elementos de prova recolhidos durante o cumprimento de medidas cautelares, na fase ostensiva da Operação Fragmentado, os policiais deverão reunir o máximo de informações no bojo do inquérito, para remetê-lo à Justiça.
André Santos deixa candidatura a vereador de Teresina
O ex-coordenador de Direitos Humanos da Prefeitura de Teresina, André Santos, deixará de concorrer ao cargo de vereador na disputa por uma vaga na Câmara pelo PRD.
A decisão se deu em razão de problemas na documentação de André Santos, que não conseguiu finalizar em tempo hábil sua participação no pleito deste ano, no entanto, o acordo é que seus apoiadores se dividam em votos para colegas que integram a chapa proporcional do PRD, sem prejuízos aparentes para o grupo do prefeito Dr. Pessoa.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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