A Polícia Civil do Piauí, por meio da 2ª Delegacia Seccional de Parnaíba, concluiu o inquérito contra o médico ortopedista Deodato Narciso de Oliveira Castro Neto que investigava o crime de concussão, no qual ele era acusado de exigir R$ 10 mil para realizar um procedimento cirúrgico em uma vítima de acidente de trânsito no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA). Com a conclusão da investigação, no dia 22 de agosto, a unidade policial concluiu pelo não indiciamento do médico.
A investigação teve início com o registro de boletim de ocorrência da vítima de acidente contra o ortopedista. Na denúncia, a vítima relatou que, após ser atendido no Hospital Dirceu Arcoverde, em fevereiro de 2024, o médico conhecido como Dr. Deodato sugeriu que a cirurgia fosse feita de forma particular na Santa Casa, cobrando R$ 5.000,00 por punho. Sentindo-se coagido, o paciente buscou por outro profissional que indicou um tratamento não cirúrgico. Assim que se recuperou, registrou um boletim de ocorrência contra Deodato no dia 12 de março de 2024.
Médico foi exonerado
Após a denúncia na Polícia Civil, o Hospital Dirceu Arcoverde abriu uma sindicância e exonerou o Deodato Narciso do cargo de ortopedista. A direção do hospital confirmou a exoneração após a apuração dos fatos e a defesa do médico. O caso foi encaminhado ao Conselho Regional de Medicina (CRM) e ao Ministério Público para providências.
Conclusão da Polícia Civil
Ao finalizar o inquérito, a polícia concluiu que não houve conduta ilícita por parte do médico, pois ele apenas esclareceu que a cirurgia poderia ser realizada fora do hospital público de forma particular. Da mesma forma, não ficou comprovada a intenção dolosa do paciente ao registrar a denúncia, caracterizando apenas uma reclamação sobre o atendimento recebido.
Diante da falta de provas para ambos os crimes, a polícia decidiu pelo arquivamento temporário dos procedimentos. O caso foi encaminhado ao Poder Judiciário para apreciação, aguardando a manifestação do Ministério Público.
Rapidinhas
Médico denunciou vítima de acidente por denunciação caluniosa
Durante a investigação policial, o médico ortopedista registrou um boletim de ocorrência contra a vítima de acidente e alegou denunciação caluniosa. O médico afirmou que apenas informou ao paciente sobre a possibilidade de realizar a cirurgia de forma particular, sem exigir pagamento e, segundo o inquérito, o ortopedista apresentou testemunhas e documentos para comprovaram que ele não exigiu valores.
Polícia Civil do Piauí faz mobilização para coleta de DNA
A Polícia Civil do Piauí aderiu à mobilização nacional de identificação de pessoas desaparecidas, que se inicia nesta segunda-feira (26) e acontece em todo o estado do Piauí, promovida pela Secretaria Nacional de Segurança Pública e pelo Ministério da Justiça.
No Piauí, o delegado Francisco Costa, o Barêtta, diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que a iniciativa ocorrerá em três etapas: a primeira delas será a coleta de DNA de parentes de pessoas desaparecidas, que ocorrerá de 26 ao dia 30.
A coleta será realizada pelo Instituto de DNA Forense. “Nós temos como atribuição fazer toda essa logística e articular com o Instituto de DNA Forense, da Polícia Civil, que fará a coleta desse material biológico para identificar pessoas desaparecidas”, disse o delegado Barêtta.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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