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Colunista Brunno Suênio
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Polícia não vê crime e deixa de indiciar médico do HEDA acusado de cobrar R$ 10 mil por cirurgia

Investigação foi concluída pela 2ª Delegacia Seccional de Parnaíba no dia 22 de agosto deste ano.

A Polícia Civil do Piauí, por meio da 2ª Delegacia Seccional de Parnaíba, concluiu o inquérito contra o médico ortopedista Deodato Narciso de Oliveira Castro Neto que investigava o crime de concussão, no qual ele era acusado de exigir R$ 10 mil para realizar um procedimento cirúrgico em uma vítima de acidente de trânsito no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA). Com a conclusão da investigação, no dia 22 de agosto, a unidade policial concluiu pelo não indiciamento do médico.

A investigação teve início com o registro de boletim de ocorrência da vítima de acidente contra o ortopedista. Na denúncia, a vítima relatou que, após ser atendido no Hospital Dirceu Arcoverde, em fevereiro de 2024, o médico conhecido como Dr. Deodato sugeriu que a cirurgia fosse feita de forma particular na Santa Casa, cobrando R$ 5.000,00 por punho. Sentindo-se coagido, o paciente buscou por outro profissional que indicou um tratamento não cirúrgico. Assim que se recuperou, registrou um boletim de ocorrência contra Deodato no dia 12 de março de 2024.


Foto: Divulgação/AscomHEDA em Parnaíba
HEDA em Parnaíba

Médico foi exonerado

Após a denúncia na Polícia Civil, o Hospital Dirceu Arcoverde abriu uma sindicância e exonerou o Deodato Narciso do cargo de ortopedista. A direção do hospital confirmou a exoneração após a apuração dos fatos e a defesa do médico. O caso foi encaminhado ao Conselho Regional de Medicina (CRM) e ao Ministério Público para providências.

Conclusão da Polícia Civil

Ao finalizar o inquérito, a polícia concluiu que não houve conduta ilícita por parte do médico, pois ele apenas esclareceu que a cirurgia poderia ser realizada fora do hospital público de forma particular. Da mesma forma, não ficou comprovada a intenção dolosa do paciente ao registrar a denúncia, caracterizando apenas uma reclamação sobre o atendimento recebido.

Diante da falta de provas para ambos os crimes, a polícia decidiu pelo arquivamento temporário dos procedimentos. O caso foi encaminhado ao Poder Judiciário para apreciação, aguardando a manifestação do Ministério Público.

Rapidinhas

Médico denunciou vítima de acidente por denunciação caluniosa

Durante a investigação policial, o médico ortopedista registrou um boletim de ocorrência contra a vítima de acidente e alegou denunciação caluniosa. O médico afirmou que apenas informou ao paciente sobre a possibilidade de realizar a cirurgia de forma particular, sem exigir pagamento e, segundo o inquérito, o ortopedista apresentou testemunhas e documentos para comprovaram que ele não exigiu valores.

Polícia Civil do Piauí faz mobilização para coleta de DNA

A Polícia Civil do Piauí aderiu à mobilização nacional de identificação de pessoas desaparecidas, que se inicia nesta segunda-feira (26) e acontece em todo o estado do Piauí, promovida pela Secretaria Nacional de Segurança Pública e pelo Ministério da Justiça.

No Piauí, o delegado Francisco Costa, o Barêtta, diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que a iniciativa ocorrerá em três etapas: a primeira delas será a coleta de DNA de parentes de pessoas desaparecidas, que ocorrerá de 26 ao dia 30.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1Delegado Barêtta
Delegado Barêtta

A coleta será realizada pelo Instituto de DNA Forense. “Nós temos como atribuição fazer toda essa logística e articular com o Instituto de DNA Forense, da Polícia Civil, que fará a coleta desse material biológico para identificar pessoas desaparecidas”, disse o delegado Barêtta.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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