A esposa do empresário Paulinho Chinês, considerado o chefe da organização criminosa desarticulada durante Operação Mandarim, deflagrada pela DEPRE em conjunto com a Polícia Federal, teve a prisão preventiva substituída por domiciliar pelo Poder Judiciário.
Na decisão desta semana, a Justiça considerou que Lorena da Silva Lustosa Ramos poderia permanecer em casa, sob monitoramento eletrônico por meio de tornozeleira, em razão da investigada ser responsável por filhos menores de idade, pois seu companheiro [Paulo Henrique da Costa Ramos Lustosa] também se encontra preso em função das investigações da DEPRE, que culminaram com a fase ostensiva da Operação Mandarim realizada no último dia 23 de novembro deste ano.
Durante as investigações da DEPRE os policiais encontraram uma movimentação financeira atípica, com valores vultuosos, que destoa do perfil da investigada. No bojo do inquérito, que corre sob sigilo, a Polícia Civil do Piauí obteve acesso a interceptações que foram compartilhadas pela Polícia Federal, ratificando as informações que já estavam sendo levantadas pela DEPRE.
Empresário teve habeas corpus negado
Na última sexta-feira (25), o desembargador Erivan Lopes, do Tribunal de Justiça do Piauí, negou habeas corpus e manteve a prisão preventiva do empresário Ítalo Freire Soares de Sá. O empresário, dono da loja Ponto Charme, é um dos alvos da operação e está sendo apontado como responsável pela lavagem de capitais oriundo do tráfico de entorpecentes, capitaneada por Paulinho Chinês.
Operação Mandarim
A Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (Depre) deflagrou nas primeiras horas da manhã de quarta-feira (23), a "Operação Mandarim", com objetivo de cumprir 13 mandados de busca e apreensão e 9 mandados de prisão preventiva contra envolvidos com o tráfico de drogas e associação para o tráfico nas cidades de Teresina e Timon.
A investigação teve início em 2018, com objetivo de desarticular a organização criminosa voltada para o tráfico de drogas liderado por um indivíduo identificado como Paulo Henrique da Costa Ramos Lustosa, conhecido como “Paulinho Chinês”.
Ao decorrer da investigação, várias diligências foram realizadas, pessoas presas e drogas apreendidas.
Prisões
Durante a operação foram presos Raimundo Nonato Araújo Borges Filho, André Kaue Dias Viana, Govandi Freire de Sá Filho, Fátima, Lorena da Silva Lustosa Ramos e Vitor Levi e os empresários Paulo Henrique da Costa Ramos Lustosa, o “Paulinho Chinês”, Ítalo Freire Soares de Sá e Ramon Santiago Matos Nascimento.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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