Já por longos anos, desde a sua juventude, o fiel discípulo de Tatá o acompanhava em suas aventuras, tendo percorrido longas distâncias e visitado longínquas terras e reinos em companhia do mestre. O discípulo já havia identificado qual era a missão do mestre: estar disponível para aqueles verdadeiros buscadores que estejam preparados para a verdadeira aventura da existência, a do autoconhecimento, entretanto, mesmo estando sempre muito próximo de seu guia e de seus ensinamentos, não havia, ainda, conseguido elaborar uma lei única, a partir das palavras do mestre.
Assim, encorajado pela sua dúvida e na esperança de que iria encontrar o caminho certo a ser trilhado nas palavras de Tatá, dirigiu-se a ele: “Mestre, uma dúvida tem sido minha companhia há longas jornadas. Sempre quis saber qual seria a verdadeira lei, a lei que rege todos os seres e a Natureza, assim como o Universo e o pensamento. Tenho estudado e pensado muito, mas sempre me deparo com uma exceção ao tentar criar uma lei definitiva. Qual seria esta lei?”
O mestre, identificando a angústia e a curiosidade que alimentavam o espírito do discípulo, assim se pronunciou: “Não há como alguém que vivencia a tridimensionalidade do Relativo querer elaborar uma Lei que defina o Absoluto. O Infindável e Insondável não pode ser definido pela mente finita e limitada de quem quer que povoe as 3 dimensões. Em verdade, a única Lei, a verdadeira Lei, não é uma Lei, mas uma compreensão, uma sintonia com o Divino que há em cada um de nós. Somente pela mente do espírito que centelha cada criatura é que conseguimos remover uma fresta do véu de Isis e acessar a frequência de todas as possibilidades do Eterno”.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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