- Foto: Divulgação Abraços grátis
* Por José Anastácio de Sousa Aguiar
Há algum tempo tenho desconfiado de umas coisas e gostaria de compartilhar com vocês por meio deste breve texto.
Como a maioria das pessoas, ensinaram-me a viver pelas coisas óbvias e racionais, mas desconfio que tem muito mais na vida. Desconfio que sempre é possível ser e sentir-se mais próximo da Divindade.
Esta desconfiança parece não ser só minha... Mesmo Freud, um racional por excelência, também desconfiava, quando no seu livro “O Mal-estar na civilização”, ele falava do “Sentimento Oceânico” (ou “Sensação de Eternidade”). É bem verdade que ele assumiu nunca ter sentido, mas desconfiava que existia.
Um bom número de grandes pensadores parece que não desconfia(va), eles já sabem(iam), dentre eles posso citar Buda, Eckhart Tolle, Wayne Dyer e Oberom, que existe algo que pode ser atingido para além dos prazeres mundanos das tarefas cotidianas. Como citado, Freud chamava essa sensação de “Sentimento Oceânico”, já Buda, denominava a “Iluminação”; Eckhart Tolle, “O Poder do Agora”; Wayne Dyer, o “Momento Quântico” e Oberom, a “Consciência Prânica”. Em verdade, como diria São João da Cruz, nenhum termo ou palavra humana seria suficientemente adequada para definir a experiência espiritual da Transcendência.
Desconfio também que o meio mais eficaz de atingir tal estado passa por uma série de pequenas realizações pessoais, como por exemplo não julgar, sentir-se parte do Todo, tratar a todos como gostaria de ser tratado, aperfeiçoar-se no perdão, aceitação, não-resistência e gratidão e abraçar mais...
Pois bem, continuo desconfiando que podemos e somos muito mais do que cremos ser. Se você já sentiu algo semelhante e quiser compartilhar conosco, deixe o seu comentário e seja bem-vindo(a). Gratidão, namastê.
* José Anastácio de Sousa Aguiar
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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