Imagem: DivulgaçãoSeres de luz
Retornar às suas terras depois de tão proveitosa viagem era motivo de alegria para Tata, estado de satisfação complementado pela notícia que receberia em breve a visita do peregrino Victor Claudius. Claudius, velho amigo de Tata, era oriundo da antiga ilha de Thera e descendente da civilização minoica. Ele sobreviveu à completa destruição de sua ilha em razão da erupção vulcânica e vem, desde então, percorrendo os quatro cantos do mundo compartilhando a elevada cultura de seu povo, mantendo a lenda de ser ele o último sobrevivente de Atlântida, conforme um dia, no futuro, reconheceria Platão, em seu diálogo “Timeu”. Tata, no desempenho de suas atividades de guru e mestre espiritual, recebia a comunidade e estrangeiros que o procuravam em busca de ensinamentos e cura. Quando da chegada do velho amigo, Tata atendia uma jovem que o procurara para compreender os seus sonhos. Relatava a moça que já há algum tempo, assim que dormia tinha a impressão que ingressava em outras dimensões paralelas à nossa e lá era acompanhada por seres de luz que a confortava e a ensinava, apesar de que quando despertava não lembrava do que lhe havia sido ensinado. Tata, ao ouvir o relato, preferiu que a donzela fosse atendida por Claudius, já que dizia-se que, na cultura do povo de Atlântida, havia um avançado domínio das técnicas de viagem astral, desdobramento e acesso às vidas passadas.
O peregrino ouviu, atentamente, o relato e assim se expressou: “Todos nós somos dotados de dons, alguns conseguem desenvolver a capacidade de transcender os limites das quatro dimensões e ingressam em universos paralelos. O acesso à chave da compreensão do multiuniverso ou multiverso só ocorrerá para indivíduos que estejam espiritual e emocionalmente preparados e também possam fazer bom uso deste conhecimento.”
Assim, o peregrino comprometeu-se a ensinar aos iniciados as técnicas que permitiriam o acesso às dimensões além do espaço-tempo e o controle dos elementos da natureza, facultando, assim, a ver por trás do véu de Ísis. Mas essa é outra estória.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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