Imagem: Jailson ArquinoSri Prem Tata, o aprendizado de cada um ou A satisfação de ser um homem honesto
O reino no qual seu amigo de tantas aventuras, Swami Elisol, passava esta encarnação, era uma terra tão distante, quanto bela, sendo conhecida pela exuberância da mãe natureza e sempre era motivo de alegria para Tata rever o velho guru. Elisol, dotado de grande carisma e força física e intelectual, era um dos mais influentes mestres da escola da evolução consciente, pregando que somente o conhecimento de si mesmo e a vivência da plena honestidade para com os outros e, principalmente e primeiramente, para consigo mesmo, poderia permitir a cada um a completude de sua missão neste planeta.No decorrer do caminho até as terras de Elisol, Tata e seu fiel discípulo discorriam sobre qual seria a melhor forma de educar as pessoas, tendo em vista que mesmo depois de tantos séculos de existência, a humanidade ainda engatinhava no processo evolutivo espiritual. Tata asseverou que todo processo educacional começa pela firme vontade do indivíduo em querer se autoconhecer e renovar-se a cada dia.
Chegando às belas terras nas quais Elisol residia, este com a alegria que lhe era peculiar felicitou os viajantes e os convidou para participar de um encontro que estava ocorrendo com os docentes das regiões circunvizinhas, no qual discutia-se o processo educacional do reino. Os visitantes passaram a ouvir atentamente as palavras do carismático mestre que enfatizava que a função primordial do educador é desenvolver nos pupilos o interesse pelo conhecimento e o amor à verdade e enfatizou que cada trabalho que se ocupe na preparação de uma alma, pode economizar-lhe séculos de dor.
Os dias que se passaram foram de grande deleite para Tata e seu discípulo. Poucas oportunidades em suas jornadas, trouxeram-lhes tanto ensinamento e renovação de ânimo. Ao deixarem o amável guru e retomarem sua caminhada, o pupilo indagou ao mestre quando um processo educacional poderia se dar por cumprido. Tata destacou como resposta um aforismo que viria a ser mundialmente conhecido declinado por uma das encarnações vindouras de Elisol: “Sócrates repetia que julgava sua tarefa cumprida, logo que as suas exortações tinham despertado suficientemente na alma de uma pessoa o desejo de conhecer e abraçar a virtude. Quando se está firmemente convencido de que nada vale a satisfação de ser um homem honesto, não há, acreditava ele, muito mais que aprender.”
*desenho de Jailson Arquino
Boa sorte a (nós) todos.
Eusébio/CE, 3 de dezembro de 2014.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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