A glutonaria ou simplesmente gula é o sexto dos pecados capitais, e é também o primeiro dos dois pecados da carne, ditos também como “quentes”.
Um aspecto peculiar relativo à gula é que por algum tempo nos idos do século IV ela era considerada pelos monges monásticos como o pior dos pecados capitais, posto que se entendia que o primeiro e mais importante inimigo a ser combatido era o que estava dentro de nós e se expressava por um guloso apetite.
Posteriormente, a importância da gula foi revista e foi adotada uma visão mais generosa, em especial por Tomás de Aquino, entendendo-se que a gula diz respeito mais ao corpo do que a alma, e seria compreensível, tendo em vista que todos têm que se alimentar de alguma maneira, que alguém viesse a se exceder.
Uma das principais questões que envolvem o vício da gula é a inexistência clara de limites para o que comer e beber. Ao falar em limites inevitavelmente trata-se não só dos excessos dos glutões, mas também da rejeição dos anoréxicos e da aceitação e rejeição descontrolada dos bulímicos.
Boa sorte a (nós) todos.
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Um aspecto peculiar relativo à gula é que por algum tempo nos idos do século IV ela era considerada pelos monges monásticos como o pior dos pecados capitais, posto que se entendia que o primeiro e mais importante inimigo a ser combatido era o que estava dentro de nós e se expressava por um guloso apetite.
Imagem: ReproduçãoDetalhe do quadro "Os Sete Pecados Capitais" referente à gula, pintado por Hieronymous Bosch (1450-1516)
Posteriormente, a importância da gula foi revista e foi adotada uma visão mais generosa, em especial por Tomás de Aquino, entendendo-se que a gula diz respeito mais ao corpo do que a alma, e seria compreensível, tendo em vista que todos têm que se alimentar de alguma maneira, que alguém viesse a se exceder.
Uma das principais questões que envolvem o vício da gula é a inexistência clara de limites para o que comer e beber. Ao falar em limites inevitavelmente trata-se não só dos excessos dos glutões, mas também da rejeição dos anoréxicos e da aceitação e rejeição descontrolada dos bulímicos.
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*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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