Inicio com o presente texto uma série de artigos na qual abordarei temas relacionados aos 7 pecados capitais. Convém destacar que chegou à nossa geração, após passar pela caldeirão cultural dos séculos que nos antecederam, a noção de que as virtudes e os vícios seriam os traços fundamentais dos quais resultariam toda bondade e maldade. Assim, a equação virtude-e-vício contribuiu de forma contundente para a definição ocidental do que significa ser humano.
A verdadeira origem da classificação dos sete pecados capitais é imprecisa, mas muitos acreditam que deu-se no século IV, quando o monge Evagrius Ponticus teria registrado no Egito oito pecados capitais: a gula, a libertinagem, a avareza, a melancolia, a ira, a letargia espiritual, a vanglória e o orgulho. João Cassiano de Marselha, discípulo de Evagrius, teria levado a relação à Roma onde esta recebeu sua formulação clássica que hoje conhecemos pelo papa Gregório Magno, no século VI.
A partir de então e especialmente pelo fato de o referido papa ter sido um grande incentivador das missões de conversão pelo mundo afora, os sete pecados capitais não ficaram mais restritos à vida monástica. Eles passaram a ser compreendidos como perigos morais da alma em meio à vida diária e passaram a ter especial importância na pregação e doutrinação da Igreja nas épocas que se seguiram.
Os cinco primeiros vícios são diferentes dos dois últimos. Os primeiros são considerados pecados do espírito e são descritos, muitas vezes, como pecados “frios”. Já os últimos são, obviamente, pecados da carne e, portanto, “quentes”.
A partir da próxima coluna, faremos uma breve análise de cada pecado capital.
Boa sorte a (nós) todos.
A verdadeira origem da classificação dos sete pecados capitais é imprecisa, mas muitos acreditam que deu-se no século IV, quando o monge Evagrius Ponticus teria registrado no Egito oito pecados capitais: a gula, a libertinagem, a avareza, a melancolia, a ira, a letargia espiritual, a vanglória e o orgulho. João Cassiano de Marselha, discípulo de Evagrius, teria levado a relação à Roma onde esta recebeu sua formulação clássica que hoje conhecemos pelo papa Gregório Magno, no século VI.
A partir de então e especialmente pelo fato de o referido papa ter sido um grande incentivador das missões de conversão pelo mundo afora, os sete pecados capitais não ficaram mais restritos à vida monástica. Eles passaram a ser compreendidos como perigos morais da alma em meio à vida diária e passaram a ter especial importância na pregação e doutrinação da Igreja nas épocas que se seguiram.
Imagem: ReproduçãoOs sete pecados capitais
Apesar de alguns terem posição distintas, é possível afirmar que há um acordo comum sobre as categorias gerais dos sete pecados capitais, que são: soberba, inveja, ira, preguiça, avareza, gula e luxúria. Convém lembrar que esses vícios são tidos como capitais, porque, a título de causa final, tendem a gerar outros vícios. Os cinco primeiros vícios são diferentes dos dois últimos. Os primeiros são considerados pecados do espírito e são descritos, muitas vezes, como pecados “frios”. Já os últimos são, obviamente, pecados da carne e, portanto, “quentes”.
A partir da próxima coluna, faremos uma breve análise de cada pecado capital.
Boa sorte a (nós) todos.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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