Com tantas notícias de corrupção corroendo as esferas federal, estadual e municipal da administração pública, vale a pena lembrar que o tema não é recente. Os eventos que trouxeram à baila Sócrates, o pai da filosofia ocidental, deram-se em razão de circunstâncias associadas a sua batalha contra os sofistas em torno do tema relativismo e corrupção da verdade.
Os sofistas nada mais eram do que um grupo de retóricos que tinham como ofício ensinar os seus discípulos a arte dos discursos, com o fito de preparar seus alunos para vencer contentas por meio da argumentação – tivesse ela fundamento na moral e na virtude ou não, e recebiam dinheiro pelos serviços prestados. Tinham assim uma visão relativista de mundo, expressa pela máxima de Protágoras: “O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são enquanto são, e das coisas que não são, enquanto não são”.
Sócrates tinha posição diametralmente oposta e levanta uma série de objeções a esse relativismo subjetivista, entendendo que o homem deve ter uma vida virtuosa, em busca do discernimento e auto-conhecimento. O filósofo veio a falecer em razão de ter sido injustamente condenado a tomar um veneno chamado cicuta, como mostra a imagem ao lado.
Destaco Cícero, o brilhante orador e senador romano:
“Sócrates repetia que julgava sua tarefa cumprida, logo que as suas exortações tinham despertado suficientemente na alma de uma pessoa o desejo de conhecer e abraçar a virtude. Quando se está firmemente convencido de que nada vale a satisfação de ser um homem honesto, não há acreditava ele, muito mais que aprender.”
Boa sorte a (nós) todos.
Eusébio/CE, 06 de agosto de 2011.
Os sofistas nada mais eram do que um grupo de retóricos que tinham como ofício ensinar os seus discípulos a arte dos discursos, com o fito de preparar seus alunos para vencer contentas por meio da argumentação – tivesse ela fundamento na moral e na virtude ou não, e recebiam dinheiro pelos serviços prestados. Tinham assim uma visão relativista de mundo, expressa pela máxima de Protágoras: “O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são enquanto são, e das coisas que não são, enquanto não são”.
Sócrates tinha posição diametralmente oposta e levanta uma série de objeções a esse relativismo subjetivista, entendendo que o homem deve ter uma vida virtuosa, em busca do discernimento e auto-conhecimento. O filósofo veio a falecer em razão de ter sido injustamente condenado a tomar um veneno chamado cicuta, como mostra a imagem ao lado.
Destaco Cícero, o brilhante orador e senador romano:
“Sócrates repetia que julgava sua tarefa cumprida, logo que as suas exortações tinham despertado suficientemente na alma de uma pessoa o desejo de conhecer e abraçar a virtude. Quando se está firmemente convencido de que nada vale a satisfação de ser um homem honesto, não há acreditava ele, muito mais que aprender.”
Boa sorte a (nós) todos.
Eusébio/CE, 06 de agosto de 2011.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
Ver todos os comentários | 0 |