As Destruições de Jerusalém e de seu Templo Ou Os Últimos Serão os Primeiros

Segundo a arqueologia, Jerusalém teria sido fundada pelos povos semitas ocidentais com assentamentos organizados por volta de 2.600 a.C. De acordo com a tradição judaica, foi o rei Davi, da tribo de Judá, que a conquistou e fez dela a capital do seu reino cerca do ano 1.000 a.C. O Templo de Jerusalém foi um projeto concebido pelo citado rei, que desejava construir uma casa para Javé, o Deus de Israel, na qual a Arca da Aliança pudesse ser definitivamente guardada, e não mais permanecesse no tabernáculo construído desde os tempos de Moisés. O projeto foi efetivamente iniciado e terminado pelo seu filho Salomão, e a construção passou a ser conhecida como o Templo de Salomão ou o Primeiro Templo.

Jerusalém foi atacada e o templo foi destruído em 586 a.C. por Nabucodonosor II, rei da Babilônia, então um dos maiores impérios de seu tempo. O citado evento foi conhecido como a primeira destruição do templo.

O segundo templo foi autorizado a ser construído por Ciro II, rei da Pérsia, em 538 a.C. e terminado em 515 a.C., no reinado de Dario. Herodes, o grande, rei romano da Judéia reformou o templo. Em 70 d.C., os judeus revoltaram-se contra o domínio romano, o que levou Jerusalém e o seu templo a serem mais uma vez destruídos, desta feita por Roma.

Pois bem, tanto o império babilônico como o romano, diferentemente de Jerusalém, deixaram de existir; aquele poucos anos após a primeira destruição do templo foi conquistado por Ciro II, rei da Pérsia, e este, no ano 395 d.C., com a morte de Teodosio I, divide-se em dois e inicia o declínio que levou ao seu esfacelamento.

Boa sorte a (nós) todos.

Eusébio/CE, 03 de maio de 2011.