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Destaco na presente coluna uma obra pouco conhecida do grande público, mas de rara beleza. Trata-se de um quadro de Valentin de Boulogne, pintor francês do século XVII. Dentre suas obras mais conhecidas, encontra-se o óleo aqui referenciado, denominado "As Quatro Idades do Homem". A Obra em comento fez parte do acervo de vários nobres da corte européia, dentre eles o Duque de Orleans. Atualmente encontra-se no National Gallery em Londres.
Imagem: DivulgaçãoValentin de Boulogne, pintor francês do século XVII(Imagem:Divulgação)Valentin de Boulogne, pintor francês do século XVII
No quadro, a infância foi caracterizada pelo manuseio de uma gaiola vazia por uma criança pintada na parte central e inferior da tela, talvez como indicativo da expectativa infantil. Já no que se refere à juventude, retratada à esquerda, um jovem toca um alaúde como indicativo do desejo amoroso que arrebata a citada fase. A maturidade, destacada à direita, é simbolizada por um homem vestindo uma armadura com uma coroa de louros na cabeça, manuseando um livro aberto, indicando possivelmente a árdua batalha pela sobrevivência. Por fim, a velhice é representada por um ancião sentado à mesa, defronte de várias moedas, manuseando com sua mão direita um litro e com a esquerda, uma taça.

Fica a dica para quem gosta de conjugar quadros com filosofia.

Boa sorte a (nós) todos.
Eusébio/CE, 18 de fevereiro de 2011.

José Anastácio de Sousa Aguiar

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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