Certa feita encontrei com um conhecido que acabara de comprar uma casa nova. Ele ainda estava morando em seu apartamento, mas já fazia planos para o novo lar. Enaltecia as vantagens de sua nova morada, dentre elas o ambiente mais espaçoso que ele teria com a família em uma casa de 700 metros quadrados de terreno e com 400 de área construída. Ou seja, restavam 300 metros quadrados para o jardim.
Apaixonado por um belo jardim que sou, indaguei o que pretendia fazer com todo esse terreno. Ele me falou que, na verdade, parte do terreno era “tomado” pela piscina, e que ele planejava aterrá-la e com o restante, que era uma área verde com algumas plantas, ele tencionava cimentá-la.
Justificou tal desiderato afirmando que ambos, piscina e jardim, eram muito trabalhosos e iria consumir muito do seu tempo, que ele pretendia passar assistindo filmes na televisão. Argumentou ainda que das árvores caiam muitas folhas, que ele certamente teria que juntá-las e que a grama necessitava regar todo dia e ele certamente não perderia seu tempo em uma atividade tão banal.
Pois bem, desconheço se o meu conhecido realizou seus planos, mas se assim o fez, ele certamente esquece que para que possamos ter satisfação e alegria, necessariamente teremos que ter algum tipo de esforço. Aquele que pretende passar por esta existência cimentando o seu dia-a-dia, certamente não desfrutará dos pequenos prazeres da vida. Como asseverava Saint Exupery: “Foi o tempo que dedicaste a tua rosa, que a tornou única para você.”
Boa sorte a (nós) todos.
Eusébio/CE, 23 de outubro de 2011.
José Anastácio de Sousa Aguiar
Apaixonado por um belo jardim que sou, indaguei o que pretendia fazer com todo esse terreno. Ele me falou que, na verdade, parte do terreno era “tomado” pela piscina, e que ele planejava aterrá-la e com o restante, que era uma área verde com algumas plantas, ele tencionava cimentá-la.
Justificou tal desiderato afirmando que ambos, piscina e jardim, eram muito trabalhosos e iria consumir muito do seu tempo, que ele pretendia passar assistindo filmes na televisão. Argumentou ainda que das árvores caiam muitas folhas, que ele certamente teria que juntá-las e que a grama necessitava regar todo dia e ele certamente não perderia seu tempo em uma atividade tão banal.
Pois bem, desconheço se o meu conhecido realizou seus planos, mas se assim o fez, ele certamente esquece que para que possamos ter satisfação e alegria, necessariamente teremos que ter algum tipo de esforço. Aquele que pretende passar por esta existência cimentando o seu dia-a-dia, certamente não desfrutará dos pequenos prazeres da vida. Como asseverava Saint Exupery: “Foi o tempo que dedicaste a tua rosa, que a tornou única para você.”
Boa sorte a (nós) todos.
Eusébio/CE, 23 de outubro de 2011.
José Anastácio de Sousa Aguiar
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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