O motorista Celso Araújo Sampaio de Novais, que levou um tiro de fuzil nas costas durante a execução do delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, não resistiu aos ferimentos e morreu nesse sábado (09). Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral de Guarulhos e deixa três filhos.
Além do motorista de 41 anos, mais duas pessoas ficaram feridas durante o assassinato de Gritzbach que ocorreu na sexta (08). Uma delas foi uma mulher de 28 anos, atingida de raspão no abdômen por um tiro e que já recebeu alta. A outra vítima era um funcionário terceirizado do aeroporto, que estava trabalhando no momento do ataque e foi atingido na mão. O funcionário encontra-se, atualmente, sob observação no hospital.
O motivo da execução
O PCC tinha o empresário Gritzbach como alvo porque ele fez um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) após as autoridades iniciarem investigações contra ele por envolvimento com o PCC. Ele já estava ameaçado de morte pela organização criminosa devido a ter ordenado a morte de dois integrantes do grupo.
Investigação
A Polícia Federal informou que a investigação “será realizada de forma integrada com a Polícia Civil de São Paulo e decorre da função de polícia aeroportuária da instituição”. O assassinato é considerado pelo governo Lula como "muito sensível" politicamente, o que torna o caso propício à federalização.
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