Nesse sábado (09), a Polícia Federal anunciou, por meio de nota, a abertura de um inquérito para investigar o assassinato do empresário Antônio Lopes Gritzbach, de 38 anos. Gritzbach foi morto a tiros na última sexta-feira (08), no Aeroporto de Guarulhos. Ele estava ameaçado de morte pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) por ter ordenado a morte de dois integrantes da organização.
A Polícia Federal informou que a investigação "será realizada de forma integrada com a Polícia Civil de São Paulo e decorre da função de polícia aeroportuária da instituição."
O assassinato é considerado "muito sensível" politicamente pelo Governo Lula, o que levou à cogitação de uma possível federalização do caso. Esse processo pode ocorrer a partir de um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), acionada pelo Ministério da Justiça ou pela Câmara dos Deputados. Nesse caso, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) avaliará o pedido e, se houver grave violação de direitos humanos, incapacidade das autoridades locais ou risco de impunidade, poderá autorizar a federalização.
O crime
Na última sexta-feira (08), Antônio Lopes Gritzbach foi atacado por dois homens na área de embarque e desembarque do Terminal 2 do aeroporto. Segundo informações, os homens chegaram em um carro e dispararam ao menos 29 vezes contra o empresário, acertando-o com 10 tiros.
O Ministério Público de São Paulo informou que havia oferecido formalmente a inclusão do empresário e de sua família no programa de proteção a testemunhas, mas ele recusou a oferta.
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