O Chile pretende iniciar em janeiro a aplicação da quarta dose de vacina em grupos específicos da população, informou neste domingo, 2, o ministro da Saúde, Enrique Paris, em entrevista ao programa Mesa Central, do Canal 13. “Começaremos em janeiro com a quarta dose, mas sempre pensando nas pessoas que têm imunodeficiência, que são idosas, principalmente pessoas que trabalham na área da saúde”, disse. “O presidente irá fazer o anúncio oficial durante a semana.”
O novo planejamento antecipa em um mês o calendário da campanha, que considerava seis meses de espaço entre a terceira e a quarta dose. Paris afirmou que o país tem “asseguradas” as vacinas necessárias para 2022.
Contágio em alta
O Chile enfrenta um aumento no número de casos do coronavírus. Autoridades sanitárias do país registraram 1.921 novas infecções neste domingo. Com os novos dados, o Chile passa a totalizar mais de 1,8 milhão de contágios de coronavírus desde o início da pandemia.
De acordo com o Ministério da Saúde, a variante Ômicron se tornou a segunda de maior circulação no território, perdendo apenas para a Delta.
Neste domingo, o país registrou taxa de positividade de 3,1%, a maior desde 30 de novembro, com a região de Tarapacá chegando a 10%. Para que a pandemia seja considerada sob controle, a OMS estabelece que a taxa de positividade do país não deve ultrapassar 5% durante duas semanas.
Até o momento, mais de 10,6 milhões de doses de reforço já foram administradas no país e 92,1% da população-alvo – quase 15 milhões de pessoas – está completamente imunizada.
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