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Saúde

Alemanha reduz restrições aos vacinados contra o novo coronavírus

As novas medidas também se aplicam às pessoas que são consideradas curadas após serem infectadas.

As mais de sete milhões de pessoas que já receberam as duas doses da vacina contra a covid-19 na Alemanha começaram a se beneficiar neste domingo, 9, com a flexibilização das regulamentações sanitárias, que permitem, entre outras coisas, ir ao cabeleireiro sem apresentar teste negativo.

As novas medidas, que entraram em vigor após a sua aprovação expressa no parlamento, também se aplicam às pessoas que são consideradas curadas após serem infectadas pelo vírus.


No total, mais de sete milhões de pessoas que já receberam as duas doses da vacina anticovid são beneficiadas com essas medidas. Também podem entrar em qualquer loja sem terem de apresentar resultado negativo, como acontece atualmente com o resto da população, com exceção de lojas "essenciais" como supermercados ou farmácias.

Além disso, eles não precisam mais obedecer ao toque de recolher noturno a partir das 22h (horário local) introduzido no mês passado em resposta a uma terceira onda particularmente mortal, e eles podem se encontrar em particular sem restrições.

As novas medidas nacionais surgem depois de vários estados regionais terem dado esse passo, respondendo ao descontentamento em um país muito apegado às liberdades individuais e aos direitos fundamentais.

Quase dois terços dos alemães (64%) são a favor de uma maior flexibilidade para pessoas vacinadas ou curadas, de acordo com uma pesquisa da Forsa para a RTL.

A campanha de vacinação foi repentinamente acelerada após um início lento, a tal ponto que em alguns dias mais de um milhão de pessoas podem receber uma injeção. Mais de 26 milhões de pessoas já receberam a primeira dose e as autoridades planejam propor a vacina a todos os adolescentes com mais de 12 anos até o fim de agosto. Cerca de 85 mil pessoas morreram de covid-19 desde o início da pandemia na Alemanha, de acordo com o Instituto Robert-Koch de Vigilância em Saúde (RKI). /AFP

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