Após reunião entre os governadores Nordeste e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no final da tarde desta terça-feira (20) para tratar sobre o contrato da aquisição da Sputnik V, o presidente do Consórcio Nordeste e governador do Piauí, Wellington Dias avaliou como positiva a posição do Ministério em que, segundo ele, se manifestou de forma clara que tem interesse que se tenham mais vacinas, bem como as condições de uso da Sputnik, no Brasil.
Wellington Dias destacou que o Ministro da Saúde citou a agenda do presidente Jair Bolsonaro, com o presidente da Rússia, Vladimir Putin onde tratou sobre a vacina Sputnik, e a celeridade das informações para que se tenha as condições da autorização pela Anvisa.
Outro ponto positivo apontado por Dias é que o Ministério, mantém a posição de que todas as vacinas sejam colocadas do Plano Nacional de Imunização (PNI) na compra desses contratos feitos pelos estados e enfatizou que deve acontecer, na próxima segunda- feira (26), uma reunião entre a área jurídica do Ministério da Saúde, coordenadores e procuradores dos estados. “Vamos encontrar uma solução jurídica. O objetivo é chegar ao entendimento de como será o modelo de pagamento da vacina”, disse.
O gestor relata que há também outro ponto as ser considerado, pois cabe aos estados que realizam as compras o monitoramento das vacinas, se houve algum problema ou efeitos colaterais. “Se cabe a cada estado monitorar, como será feito o monitoramento?”, questiona o governador ao falar da distribuição nacional das vacinas.
Dias aponta como caminho a recompra do contrato global, ou a compensação para o equilíbrio nacional e enfatiza que há disponibilidade de entrega em abril, desde que decidido esses pontos. “Falta autorização da Anvisa. Toda a nossa prioridade é não perder a entrega da Sputnik para o Brasil. É uma vacina de baixo efeito colateral e elevada imunização que tem eficácia e ter a segurança, e está sendo aplicada em 60 países do mundo”, lembra o governador piauiense ao solicitar pressa na negociação.
O Consórcio do Nordeste fechou a compra de 37 milhões de doses da vacina e os gestores querem manter o cronograma ainda para abril. “O que o Brasil mais precisa nesse momento é de vacina”, finaliza Wellington Dias.
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