A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou nesta segunda-feira, 15, que vai entregar na próxima quarta-feira, 17, ao Ministério da Saúde as primeiras 500 mil doses de vacinas contra a covid-19 produzidas pela instituição. É a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, cuja técnica de fabricação é dominada pela Fiocruz, entre outras instituições pelo mundo.
Na sexta-feira, 19, devem ser entregues mais 580 mil doses, totalizando 1 milhão e 80 mil. A distribuição aos Estados caberá ao Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI). O uso do produto, porém, foi suspenso em parte dos países europeus após o registro da ocorrência de coágulos entre imunizados. A Organização Mundial da Saúde, porém, recomenda o uso do produto e a Agência Europeia de Medicamentos afirma que ainda não há indícios concretos de elo entre a vacina e os coágulos.
A Fiocruz prevê entregar ao Ministério, ao longo do mês de março, 3,8 milhões de doses. Na última sexta-feira, 12, uma segunda linha de produção entrou em operação no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz), aumentando a capacidade produtiva da fábrica de vacinas. A expectativa é chegar até o final do mês com uma produção de cerca de um milhão de doses por dia.
Com o registro definitivo concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última sexta-feira, a Fiocruz passou a ter o primeiro registro de uma vacina contra covid-19 produzida no país.
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