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Saúde

Portugal projeta iniciar vacinação contra a covid-19 a partir de janeiro

País vai receber aproximadamente 22 milhões de doses do imunizante da farmacêutica Pfizer.

A vacina contra a covid-19 deve chegar a Portugal a partir de janeiro de 2021. Segundo o primeiro-ministro António Costa, o país irá receber aproximadamente 22 milhões de doses do imunizante da farmacêutica Pfizer e da empresa de biotecnologia BioNTech, aprovado pela Agência Europeia do Medicamentos (EMA).

António Costa afirma que o plano de vacinação será "universal, facultativo, gratuito e distribuído a toda a população de acordo com os critérios de prioridade técnica e científica". "Temos boas razões para estarmos confiantes. O esforço que a comunidade científica fez é notável. O esforço de adaptação do processo de licenciamento é extraordinário, pois fizeram em um ano aquilo que duraria seis ou sete anos", diz.


O Reino Unido aprovou a vacina contra covid-19 da Pfizer nesta quarta-feira (2), passando na frente de Estados Unidos e Europa e se tornando o primeiro país ocidental a endossar formalmente o medicamento. O Ministério da Saúde disse que o país de cerca de 10 milhões de habitantes tem contratos para comprar 22 milhões de doses de vacinas, sem especificar de quais ou quantos fabricantes.

Segundo a diretora médica da Pfizer Portugal, Susana Marques, o imunizante deve ser entregue em até três dias. "Uma vez aprovada, e uma vez que saibamos onde as vacinas devem ser entregues, levaremos as vacinas a estes lugares em um máximo de três dias."

A primeira fase da vacinação vai abranger pessoas a partir de 50 anos que apresentam patologias como insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal e doença pulmonar. Além dos profissionais de saúde, pessoas internadas que necessitam de cuidados continuados e as Forças Armadas e policiais. A segunda etapa irá imunizar pessoas com mais de 65 anos e a terceira será direcionada ao restante da população.

"É um esforço imenso que vai ser feito, mas que não é menor do que o esforço dos portugueses ao longo destes meses, privados da liberdade e com consequência do emprego e da sustentabilidade das empresas. Estas crises só são vencidas quando houver grau de imunização coletiva", complementa António Costa.

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