Nayrana Meireles
O Ministério da Saúde, Organização PanAmericana de Saúde (Opas) e o governo de Cuba devem acertar, após mais de dois meses de negociações, o acordo para a renovação do programa Mais Médicos. O contrato deverá prever um reajuste em torno de 10% no valor do primeiro convênio firmado.
De acordo com informações do Estadão, a tendência é de que haja rotatividade de profissionais estrangeiros, apesar da extensão de três anos da iniciativa. Atualmente o governo brasileiro para R$ 1,6 bilhão por ano pela atuação de 11.400 profissionais no projeto.
- Foto: Divulgação
Médico cubano
Pela proposta, o aumento deve ser aplicado em 2014 e, nos dois anos seguintes, o reajuste tomaria como base a variação da inflação no período. No entanto, a permanência dos profissionais recrutados na primeira leva do convênio não está em voga durante os termos de acerto.
Na segunda-feira (12), o presidente Michel Temer sancionou uma lei que permite que os médicos que chegaram ao Brasil no primeiro contrato firmado coma Opas permaneçam por mais de três anos no programa. Na prática, não três anos a mais do que a Lei dos Mais Médicos havia estabelecido.
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