Em entrevista ao GP1, a ex-deputada estadual Teresa Britto, vice-presidente nacional do Partido Verde, destacou, nesta quinta-feira (06), a importância das federações para os partidos menores. No entanto, ela avaliou que há chances de sua sigla seguir em frente com outra federação que não seja a Brasil da Esperança – composta também por PCdoB e PV –, a partir de 2026.
“O objetivo das federações era ajudar na manutenção dos partidos emergentes em desenvolvimento. Houve uma redução do número de parlamentares municipais e gestores nos menores partidos, mas elas [as federações] são necessárias, seja como estão formuladas hoje ou sendo reformadas, porque a cláusula de barreira da reforma eleitoral é muito cruel para os pequenos partidos. Então, o PV, por exemplo, vai continuar em federação, seja com a que está [junto com PT e PCdoB], ou com outra federação”, alertou Teresa Britto.

Condições para permanecer na atual federação
Nesse sentido, Teresa Britto, que também é presidente da Federação Brasil da Esperança no Piauí, alertou que até defende a manutenção da atual aliança, desde que o PV seja mais valorizado.
“Eu até defendo [que o PV permaneça na federação com PT e PC do B], desde que haja um olhar maior para o Partido Verde, que é um partido planetário, que é um partido essencial”, destacou Britto.
Sobre as federações partidárias
Instituída pela Lei 14.208, em 2021, a federação partidária é um instrumento para fortalecer partidos em baixa, visto que, nas eleições proporcionais, por exemplo, somam-se os votos de todas as siglas que compõem o grupo para a distribuição de vagas nas casas legislativas.
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