A Ucrânia assumiu, nesta terça-feira (17), ser a responsável pelo ataque que matou o general sênior da Rússia, Igor Kirillov, e um auxiliar, em Moscou. A ofensiva foi executada com o auxílio de "um artefato explosivo colocado em um patinete", que foi acionado remotamente nesta madrugada.
O assassinato foi planejado, segundo autoridades ucranianas, por uma operação especial do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), principal agência de inteligência do país.
Morte de Igor Kirillov
O tenente-general Igor Kirillov era chefe das tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica das Forças Armadas da Rússia. Ele estava do lado de fora de um prédio residencial junto com seu assistente quando foi morto, relataram autoridades policiais russas.
O assassinato é parte da estratégia de guerra da Ucrânia, que vem provocando ataques fora das zonas de combate, tendo como alvos figuras proeminentes envolvidas no conflito, como generais e instalações militares.
A Rússia classificou o último atentado como “ato de terror”. Após a explosão, o vice-chefe do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, acusou Kiev de tentar “prolongar a guerra e a morte” e prometeu “retribuição inevitável” aos líderes político-militares da Ucrânia, de acordo com a agência de notícias estatal Tass.
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